Agente da Transalvador é agredido e ameaçado por homem com arma de fogo

Agressor alegou que era policial

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  • Da Redação

Publicado em 15 de março de 2019 às 14:44

- Atualizado há um ano

Um agente da Superintendência de Trânsito de Salvador (Transalvador) foi agredido e ameaçado por um homem na manhã desta sexta-feira (15).  O agente estava na Avenida Aliomar Baleeiro, em São Cristóvão, após receber uma solicitação para remoção de um caminhão estacionado irregularmente. Chegando no local, percebeu que o veículo estava com as quatro rodas sobre a calçada impossibilitando a movimentação dos pedestres.

Ao perceber a movimentação da equipe de trânsito, o suposto proprietário do veículo apareceu, agrediu fisicamente o agente e ainda o ameaçou usando uma arma de fogo. Além disso, o homem alegou que era policial. Em seguida, o agressor fugiu juntamente com outro homem que estava conduzindo o caminhão.

O agente, acompanhado por advogados da Transalvador, prestou queixa na 12ª Delegacia de Polícia, em Itapuã. O caminhão foi levado para o pátio do órgão municipal de trânsito onde ficará custodiado. Em contato com o CORREIO, o responsável pelas investigações, delegado Maurício Moradillo afirmou, no entanto, que o agressor não estava armado. "Ele não estava armado. Não foi o que o agente disse em depoimento. Ele foi agredido com socos e o homem fugiu", disse, acrescentando que o homem ainda não foi identificado.“Se confirmado que o agressor era policial, a Transalvador irá entrar com uma representação contra ele na Corregedoria de Polícia para que sejam tomadas as medidas cabíveis nesse tipo de situação. Não podemos tolerar qualquer tipo de intimidação aos nossos servidores”, afirmou Fabrizzio Müller, superintendente da Transalvador. Por meio da assessoria, a Transalvador afirmou que o agente de trânsito não estava utilizando a câmera corporal que foi integrada às fardas dos agentes do órgão desde fevereiro. Isso porque, ainda segundo a pasta, alguns agentes ainda estão sendo treinados para que possam fazer a utilização do equipamento.

Na época, Fabrizzio Müller chegou a comentar que a implantação total seria um processo gradativo e que serviria para a proteção, principalmente, dos agentes que trabalham com lei seca.

"Nesta primeira fase do programa, distribuiremos 100 câmeras. Utilizamos alguns critérios internos para escolher os grupos contemplados neste primeiro momento. Agentes que estão mais expostos a conflitos, ou seja, aqueles que trabalham, por exemplo, com lei seca, podem usar o equipamento a seu favor e diminuir ações ostensivas", disse o superintende.