Aliviado, Loss comemora fim do jejum de sete jogos do Vitória

Técnico destaca que defesa rubro-negro não sofreu gols pela primeira vez

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  • Vitor Villar

Publicado em 19 de julho de 2019 às 23:52

- Atualizado há um ano

. Crédito: Arisson Marinho / CORREIO

Na entrevista coletiva após o jogo desta sexta-feira (19), no Barradão, o técnico Osmar Loss era só alívio. Também, pudera: o resultado de 2x0 sobre o Criciúma pela 10ª rodada da Série B tira uma pressão gigantesca sobre o comandante.

Antes de tudo, essa foi a primeira vitória de Loss no comando do rubro-negro. O retrospecto do treinador era de um empate, por 1x1, na sua estreia, com o Atlético-GO, e quatro derrotas seguidas - para Bragantino, Sport, Oeste e Cuiabá.

Em segundo lugar, afasta, pelo menos por enquanto, o risco de sua demissão. Inegavelmente o técnico chegou ao duelo pressionado pela má fase da equipe, na lanterna da Série B. Agora, com sete pontos, é o 18º.

"O mais importante foram os três pontos. A gente precisava voltar a vencer na competição. E ainda melhor: voltar a vencer sem ter sofrido gols, algo que há algum tempo já não acontecia", destacou o treinador na entrevista.

De fato, o Leão ainda não havia passado uma rodada sequer da Série B sem sofrer gols. Chegou à 10ª rodada com a pior defesa da competição, com 20 gols sofridos, marca que ainda detém.

O gol que abriu a vitória rubro-negra veio aos 20 minutos, em lance no qual Anselmo Ramon roubou a bola do zagueiro Platero na saída de bola e ficou cara a cara com o goleiro Luiz.

"Foi um gol numa roubada de bola, numa arma que a gente tinha destacado e conversado bastante com eles antes do jogo. Havíamos mostrado que o Platero tinha dificuldade de sair com a bola pelo lado direito. Ele (Anselmo Ramon) ficou muito atentou e foi feliz", comentou Loss.

No segundo tempo, quando o placar ainda estava 0x0, Loss mostrou uma certa agitação no banco de reserva. Segundo ele, nada a ver com uma suposta pressão em torno do seu cargo.

"Eu tenho o perfil de observar mais o coletivo, o aspecto tático. Costumo me agitar muito mais com os erros de arbitragem. Não sei, talvez o fato da gente estar pressionando bastante no segundo tempo mas sem conseguir marcar tenha me deixado mais agitado que de costume, realmente. Mas quando o gol saiu, tudo se tranquilizou", explicou.