Amanda Nunes quer vencer Holly Holm e ser a maior da história

Baiana coloca cinturão dos galos em jogo neste sábado (6), no UFC 239

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  • Ivan Dias Marques

Publicado em 6 de julho de 2019 às 08:00

- Atualizado há um ano

. Crédito: UFC/Divulgação

A baiana Amanda Nunes já conquistou muito como lutadora de MMA. Além do respeito mundial - a duras penas -, do merecido dinheiro e de ser a primeira LGBT+ a ser campeã do UFC, ela foi primeira a ser campeã de duas categorias do evento: dos galos e dos penas. Neste sábado (6), no UFC 239, ele coloca o primeiro dos cinturões em jogo contra a americana Holly Holm, ex-campeã da categoria. Além de defender o cinturão pela terceira vez, ela tem um objetivo bem claro: ser a maior lutadora de MMA de todos os tempos. “É continuar fazendo história. É disso que o MMA é feito. É um esporte que é bem egoísta. Tem que pensar em você primeiro. É você melhor que todas elas. Quando você pensa assim, cria uma parede em volta que ninguém te toca. Vou continuar fazendo história. Procurando novos desafios. É isso que o MMA proporciona para mim como atleta”, disse ao Combate. Nascida em Pojuca, a 70km de Salvador, Amanda garantiu que irá defender também o cinturão do penas, categoria de peso superior, conquistado em sua última luta, em dezembro de 2018, quando nocauteou a também brasileira Cris Cyborg. “Depois da Holly, claro que vou manter o título do novo cinturão, absoluta certeza. Eu acredito que tem a luta da Cris com a próxima adversária, vamos ver, quero defender e depois descer. Tem também a Aspen Ladd com a Germaine (de Randamie), creio que é a próxima desafiante que está surgindo”, disse Amanda, que pretende lutar até os 40 anos, ao contrário do que chegou a declarar anteriormente. Na sexta (5), na pesagem do evento, a baiana precisou ficar nua para bater o limite do peso-galo - 61,2kg. Ao contrário dela, Holly ficou até abaixo, com 60,6kg. O UFC 239, com 12 lutas, começa a partir das 19h30, no card preliminar. O principal, do qual o duelo de Amanda e Holly é a penúltima luta, inicia às 23h. O canal Combate transmite.Zebra  Na luta principal da noite deste sábado, o brasileiro Thiago Marreta tenta fazer o que até hoje, na prática, foi impossível: vencer o campeão dos meio-pesados Jon Jones. O americano tem um cartel de 24 vitórias, uma luta sem resultado (falhou no antidoping) e uma derrota, esta vinda após uma desqualificação por golpes ilegais.

Marreta vem de uma sequência muito boa no peso. Desde que subiu dos médios, foram três triunfos, todos eles por nocaute ou nocaute técnico. Ao todo, ele tem 21 vitórias e seis derrotas no cartel. Além de Marreta e Amanda, quem também represneta o Brasil no UFC 239 é Cláudia Gadelha, que enfrenta a canadense Randa Markos, no peso-palha.