Ambev registra alta de 15,8% no Ebitda do terceiro trimestre

Se considerado apenas o segmento de cerveja no Brasil, o resultado foi ainda maior, com aumento de 25,7% no lucro operacional

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  • Da Redação

Publicado em 26 de outubro de 2017 às 11:52

- Atualizado há um ano

A Ambev registrou alta de 15,8% no Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) no terceiro trimestre deste ano, somando R$ 4,5 bilhões. Segundo a empresa, o resultado marca a retomada de crescimento do indicador e é consequência do bom desempenho em praticamente todos os mercados de atuação da cervejaria.

As operações da companhia no Brasil registraram um aumento no Ebitda de 17,4% no último trimestre, para R$ 2,4 bilhões. A receita líquida da Ambev no País também teve alta de 9,7%.

Se considerado apenas o segmento de cerveja no Brasil, o resultado foi ainda maior, com aumento do EBITDA em 25,7%, parcialmente impactado pela retração do volume de vendas no período, que foi provocada pela diferença no calendário de reajuste de preços entre 2016 e 2017. “Neste ano, fizemos o reajuste dos nossos preços no terceiro trimestre e não no quarto como no ano passado, o que torna a base de comparação mais difícil neste trimestre”, explica Ricardo Rittes, vice-presidente financeiro e de relações com investidores da Ambev.

Apesar do recuo entre julho e setembro, no acumulado do ano o volume de vendas de cerveja da companhia continua acima da média da indústria. “Para o resto do ano, seguimos cautelosamente otimistas com o mercado brasileiro de cerveja e já conseguimos ver sinais de melhora no cenário macroeconômico, em função do aumento da renda disponível dos consumidores e da redução do desemprego”, afirma Rittes.

No terceiro trimestre, a cervejaria manteve os investimentos na renovação de suas principais marcas. Com a nova identidade visual 100% implementada, Brahma aumentou em dois dígitos a intenção de compra entre os consumidores. No segmento premium, os rótulos globais da Ambev, como Budweiser, Stella Artois e Corona, cresceram acima de 10% entre julho e setembro.

Marcas como Bohemia, Wäls e Colorado também tiveram destaque no período. Ao todo, as cervejas conquistaram 27 medalhas no World Beer Awards (WBA), principal premiação do setor, realizado em Londres. Com o resultado, a Ambev conquistou pela primeira vez o título de cervejaria mais premiada do mundo. “Essa conquista reforça a nossa excelência cervejeira e mostra que estamos no caminho certo”, diz Rittes.

Entre os mercados internacionais da cervejaria, destaque para o crescimento de mais de 30% no Ebitda na região da América Central e Caribe – resultado impulsionado pelo ganho de sinergia com a integração da operação no Panamá. Na América do Sul, a melhora do cenário macroeconômico na Argentina também impulsionou a alta de mais de 20% no Ebitda.

Globalmente, a receita líquida consolidada da Ambev apresentou um crescimento orgânico de 9,6%, para R$ 11,4 bilhões no terceiro trimestre de 2017. O volume de bebidas comercializado chegou a 38,4 milhões de hectolitros, total 2% inferior ao registrado no mesmo período do ano passado. O Ebitda ajustado da companhia foi de R$ 4,5 bilhões, o que representa alta de 15,8% na comparação anual. Já o lucro líquido ajustado subiu 1,2%, somando R$ 3,2 bilhões entre julho e setembro.

Ja no Brasil, as operações da Ambev registrou alta de 17,4% de Ebtida, para R$ 2,4 bilhões no trimestre. A receita total da cervejaria no País subiu 9,7%, para R$ 6 bilhões, enquanto o volume total de bebidas comercializado pela cervejaria recuou 4%, para 24,7 milhões de hectolitros.

Com informações da Ambev.