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Amistoso contra o Brasil marca a estreia de Sampaoli na Argentina


 

Técnico tem como principal meta classificar os hermanos para a Copa 2018 e pretende ter uma equipe menos dependente de Messi

  • Da Redação

Publicado em 08/06/2017 às 14:50:00
Atualizado em 17/04/2023 às 04:55:04

Enquanto Tite vai aproveitar o amistoso para fazer testes na Seleção, o clássico contra o Brasil na sexta-feira, às 7h05 (de Brasília), na Austrália, marca o início da trajetória de Jorge Sampaoli como técnico da Argentina. Aos 57 anos, e depois dos fracassos de seus antecessores mais recentes, ele assume com a obrigação de tirar a equipe da quinta posição nas Eliminatórias Sul-Americanas à Copa do Mundo – no momento iria para a repescagem - e levá-la à classificação direta para a Rússia em 2018. Jorge Sampaoli vai estrear na Argentina contra o Brasil(Foto: Saeed Khan/AFP)Ex-treinador do Sevilla e da seleção do Chile, com a qual foi campeão da Copa América 2015 na final contra seu país natal, Sampaoli promete resgatar pontos da essência do futebol argentino, como a ofensividade e o “jogo bem jogado”. Quer ainda montar um time competitivo, mais equilibrado e que não dependa tanto de sua estrela maior, Lionel Messi.Sampaoli tem contrato até a Copa de 2022 (no Catar) e, apesar de saber que só chegará até lá se mostrar resultados, prefere dizer que seu trabalho não se resume a um bom desempenho no Mundial da Rússia. “Não aceitei o desafio de comandar a Argentina apenas na Copa de 2018. Meu vínculo vai até 2022 e vamos iniciar um projeto ambicioso dentro da seleção para alcançar os objetivos”, avisa.Para isso, uma das metas do treinador é renovar o elenco. Por enquanto, de maneira amena e gradativa. Seus objetivos são claros, e classificar a Argentina para a Copa é o primeiro deles.Em sua estreia, Sampaoli vai montar a equipe com três zagueiros, quatro meio-campistas e três mais avançados. A provável formação para enfrentar o Brasil tem Romero, Mercado, Otamendi e Fazio; Salvio, Biglia, Banega e Di María; Messi, Dybala e Higuaín.Sampaoli espera que a Argentina seja menos dependente de Messi. “Nós queremos que o melhor jogador do mundo se sinta feliz com a camisa da Argentina. Precisamos montar um time equilibrado e que trabalhe em conjunto. Não podemos colocar as derrotas e vitórias na conta de uma única pessoa”.