Ana Hickmann fala de trauma e defende cunhado: 'estaria em um caixão'

Ana disse ainda que não consegue sentir ódio de Rodrigo: "Não era uma pessoa certa"

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  • Da Redação

Publicado em 3 de junho de 2016 às 20:09

- Atualizado há um ano

A apresentadora Ana Hickmann defendeu o cunhado, Gustavo Correa, que atirou e matou Rodrigo Augusto de Pádua, que manteve os dois e esposa de Gustavo, Giovana Oliveira, como reféns em um quarto de hotel de Belo Horizonte. Obcecado pela modelo, Rodrigo foi armado até o local exigindo que ela reconhecesse uma relação que, em sua mente, tinha com a loira. (Foto: Ag. News)Rodrigo acabou disparando e baleando Giovana Oliveira, assessora de Ana e esposa de Gustavo. Gustavo partiu para cima de Rodrigo e acabou matando-o. Diante de críticas de que uma execução teria acontecido - foram três tiros na cabeça -, Ana Hickmann relembrou o caso. "Quando vi que todo mundo estava vivo, é que tive dimensão do horror acontecido. Eu pensava: 'se eu não tivesse aqui hoje, onde eu estaria? Dentro de um caixão sendo velada, com meu cunhado no caixão de um lado e minha cunhado no outro'. Ele queria destruir minha família", contou ela, em depoimento à Vogue.

Ela contou que durante o tempo que esteve com Rodrigo no quarto não se lembrou do rapaz, mas depois, ao ver imagens dele, o reconheceu como um fã que havia bloqueado nas redes sociais por conta de comentários inadequados. "Ele falava o tempo todo que eu sabia quem ele era, o que só aumentava o meu desespero. Nenhuma lembrança dele vinha à mente. Ficamos muito tempo ali dentro do quarto, por cerca de 25 minutos, tentando conversar. Conforme o tempo passava, me dava conta de que aquilo era real. Havia alguém na minha frente com aquele propósito, só porque não o correspondi da forma que ele havia idealizado. 'Pronto, deste quarto eu não saio. Este é o meu último dia', pensei."

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Ana disse ainda que não consegue sentir ódio de Rodrigo. "Não consigo ter raiva desse rapaz. Ele não era uma pessoa certa, não tinha mais noção de nada sobre aquilo que estava acontecendo. Ele realmente precisava de muita, muita ajuda, uma ajuda que ele não teve".

Ela contou que está fazendo terapia para "entender tudo o que aconteceu" e que o marido e o filho têm sido essenciais para ela superar o trauma. A apresentadora também disse que quer seguir sua vida normalmente. "Depois do atentado, muitos questionam por que me exponho tanto. Eu não vou deixar de falar com as pessoas, meu trabalho é este. Eu escolhi essa vida, não me arrependo", afirmou.