Após 27 toneladas de velas queimadas, bombeiros voltam para fábrica em Pirajá

Chamas voltaram por volta das 5h40 desta quinta-feira

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  • Da Redação

Publicado em 10 de maio de 2018 às 06:44

- Atualizado há um ano

. Crédito: Marina Silva/CORREIO

Os bombeiros retornaram na manhã desta quinta-feira (10) para a fábrica de velas Zuppani, que teve quase toda a sua estrutura destruída pelo fogo ontem. Segundo informações do Centro Integrado de Comunicação (Cicom), da Secretaria de Segurança Pública (SSP), moradores acionaram os bombeiros porque o fogo voltou teria voltado por volta das 5h40. (Foto: Divulgação/Corpo de Bombeiros) O Corpo de Bombeiros e informou que não houve reignição do incêndio. O que ocorre no local é ganra de concentração de calor em alguns entulhos que estão isolados em sem risco de atingir outras áreas. Na madrugada desta quarta (9), um incêndio atingiu a fábrica e 27 toneladas de velas foram queimadas. O prejuízo foi estimado em R$ 1 milhão.

As chamas chegaram a 10 metros de altura e o que sobrou da área de produção de uma fábrica de velas foi a alvenaria e um rastro de parafina - que se espalhou por 15 metros de extensão, ultrapassando os portões da Zuppani. 

Ainda não se sabe a causa do incêndio, que começou nos fundos da fábrica, onde estão concentradas as 20 máquinas de produção - cada uma custa, em média, R$ 30 mil.

Fábrica A Zuppani faz parte de um grupo industrial que atua também na área de limpeza e saneamento e está há 13 anos em Salvador, onde produz velas para sete estados brasileiros, entre eles Mato Grosso, Brasília, Tocantins e Maranhão. Na fábrica trabalhavam 32 funcionários – a maioria na área de produção. 

O prédio que pegou fogo será demolido. "Com a temperatura, parte da lateral de umas das paredes desabou e as chamas também comprometeram parte da estrutura e por isso vamos demolir o prédio", declarou o engenheiro Celso Jorge Souza, engenheiro responsável pelo setor de demolição da Secretaria de Urbanismo da Prefeitura (Sedur). Segundo o comandante do 3º Grupamento de Bombeiro Militar (GBM), major Ramon Diego, a temperatura no local atingiu 400 °C. 

Chamas Os funcionários se depararam com o incêndio assim que chegaram para trabalhar. "Quando chegamos para trabalhar, ficamos surpresos. Demos de cara com os bombeiros apagando o fogo. Agora é esperar Deus dar providência", lamentou a ajudante de produção Ana Cláudia Moreira, 40. Ela trabalha na fábrica há oito anos e 9 meses. Segundo os funcionários, que acompanharam o trabalho do Corpo de Bombeiros, o incêndio começou por volta das 2h. 

Inês da Silva, 35, que também trabalha na produção, disse que no dia anterior, como de costume, as medidas de segurança foram adotadas. “Saímos com tudo fechado, sem nenhum equipamento ligado, como de costume. Daí, a gente vem para trabalhar e se depara com uma cena dessa. É muito triste o que aconteceu”, lamentou.  

Os funcionários disseram que ainda não sabem quando retornarão a trabalhar. “Tudo é novo nesse momento. Não sabemos o que pode acontecer. Tem