Argentina divulga as primeiras imagens de submarino

Governo afirmou ainda que não tem como retirar embarcação do mar

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  • Da Redação

Publicado em 18 de novembro de 2018 às 16:19

- Atualizado há um ano

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(Foto: Divulgação) A Marinha da Argentina divulgou três imagens que mostram o submarino ARA San Juan, localizado depois de 1 ano desparecido. Quarenta e quatro tripulantes estavam a bordo do submarino. 

Os destroços foram achados a 907 metros de profundide, a cerca de 500 km de Comodoro Rivadavia, cidade que servia como base para as operações de busca. 

O governo argentino também informou que não tem como fazer o resgate do submarino. "Nós não temos nem sequer meios para descer às profundezas do mar. Não contamos com os AUV (veículos submarinos autônomos), nem com os ROV (drones operados remotamente) para descer a essas profundidades. Tampouco temos equipamento para retirar uma embarcação com essas características", diz o ministro da Defesa da Argentina, Oscar Aguard.

Até agora, não se sabe nada sobre os corpos dos tripulantes. O presidente da Argentina, Maurício Macri, decretou três dias de luto. Ele pediu que a investigação busque "toda a verdade" sobre o que aconteceu com a embarcação.

A Marinha da Argentina acredita que o submarino "implodiu" horas após o último contato com a terra. A embarcação não está intacta, com destroços próximos, o que sugere que ele implodiu muito próximo ao fundo. A visibilidade do local é baixa. Os tripulantes teriam morrido imediatamente. (Foto: Divulgação) Uma foto mostra a proa do submarino, que foi achada em uma peça única, com 25 metros por 7, bastante amassada para dentro, por conta da pressão. Essa área do submarino era habitável e onde se mantinham as baterias e sistemas da embarcação. Além da prova, as imagens permitiram identificar outras duas partes do submarino, a popa e a vela e a hélice e o eixo. 

O local onde o submarino foi achado é próxima a onde se havia detectado uma anomalia acústica, que sinalizou uma explosão, no ano passado, logo quando a embarcação perdeu contato. Segundo a Marinha, já tinham sido feito buscas no local, mas sem a tecnologia usada pela Ocean Infinity, empresa americana que foi contratada pelo governo este ano para conduzir novas procuras. (Foto: Divulgação)