Armandinho puxa trio sem cordas e lança nova música no Circuito Osmar

Clima tranquilo e músicas dos antigos Carnavais marcam desfile do trio que homenageia Dodô e Osmar

  • D
  • Da Redação

Publicado em 25 de fevereiro de 2017 às 22:07

- Atualizado há um ano

Quando Armandinho tocou os primeiros acordes ainda na concentração, no Campo Grande, algumas pessoas já anteciparam o coro: "no azul de Jezebel", gritaram alguns foliões apressados. Músicas clássicas do Carnaval das antigas, como Zanzibar e Chame Gente, foram a tônica do desfile do trio sem cordas Armandinho, Dodô e Osmar, no início da noite deste sábado (25).

Acompanhe em tempo real o que está acontecendo no Carnaval(Foto: Sérgio Pedreira/Ag. Haack)O clima tranquilo e alegre convida muitas famílias e um público mais velho. O aposentado Edson Fernandes, 67, diz que essa é a maior vantagem do trio e que o Carnaval só vale a pena se for pra ver Armandinho. "Todo ano só venho nele, seja na Barra, no Campo Grande. É o bloco da paz", garante ele, que já  foi agente penitenciário. Esse ano Edson e a esposa, Rosa, levaram as filhas Roseane e Luanara para assistir o ídolo.

Acompanhe tudo o que está acontecendo no Carnaval

Veja programação completa dos bairros e circuitosO grupo mais animado do desfile era a família Maia, que se junta todos os anos para ir atrás do trio de Armandinho. "A gente acompanha já tem mais de 20 anos", conta a médica Jackie Ferraz, uma das três irmãs que arrastam filhos e maridos para a folia. "É maravilhoso pra quem tá com a familia, bem tranquilo", opina, animada. Ela e a filha, a advogada e doceira Tina Ferraz vieram de Vitória da Conquista para manter a tradição.O desfile também contou com as já tradicionais releituras de músicas de Michael Jackson e do Bolero de Ravel, ao som das guitarras baianas frevadas de Armandinho e Aroldo Macedo. O grupo também apresentou sua nova música, Pra quê corda?, uma mensagem política que defende os trios independentes. Parte da família Maia veio de Vitória da Conquista para manter a tradição(Foto: Thiago Freire/CORREIO)