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por Luan Santos
Da Redação
Publicado em 21 de agosto de 2018 às 05:00
- Atualizado há um ano
Seis meses após o Carnaval, artistas contratados pela Bahiatursa para se apresentar durante a folia deste ano ainda não receberam os cachês. Segundo apurou a Satélite, o órgão estadual só pagou, até agora, os valores das atrações menores, enquanto os maiores cachês seguem sem liberação. Entre os artistas que ainda não foram pagos estão Baby do Brasil, Paulinho Boca de Cantor, David Moraes e Rita Benneditto. Todos eles se apresentaram em Salvador. Procurada pela Satélite, a Bahiatursa confirmou o débito com artistas e informou que “o pagamento será feito nos próximos dez dias”.
Insatisfação silenciosa Embora estejam insatisfeitos com o atraso, que ultrapassou o São João, os artistas evitam manifestações públicas por temerem retaliação. “Nestes tempos, nós temos poucas oportunidades, e o Carnaval é uma delas. Então, temos medo de sofrer retaliações. Mas a verdade é que nunca demoramos tanto a receber”, afirma, sob anonimato, um dos artistas que se apresentaram durante o Carnaval.
Posição indigesta O estudo que coloca a Bahia na 16ª posição nacional em eficiência deu mais munição à oposição para apontar problemas na gestão do governo do estado em áreas como educação, saúde e segurança. Segundo o Ranking de Eficiência dos Estados – Folha (REE-F), lançado pela Folha de S. Paulo e pelo Datafolha, a Bahia foi considerada pouco eficiente entre os estados que entregam mais educação, saúde, infraestrutura e segurança à população utilizando o menor volume de recursos financeiros. “A pesquisa mostra a ineficácia do governo em áreas que deveriam ser prioritárias. Sem o bom aproveitamento dos recursos e programas e sem os investimentos necessários, esses setores não andam e o estado não se desenvolve”, afirmou o líder da oposição na Assembleia Legislativa, deputado Luciano Ribeiro (DEM). De acordo com o estudo, cinco estados foram considerados eficientes: Santa Catarina, São Paulo, Paraná, Pernambuco e Espírito Santo. O líder do governo, deputado Zé Neto, afirmou que é preciso pensar o conjunto estado, levando em conta também os municípios. Ressaltou que em saúde e educação, os serviços estaduais são sobrecarregados por conta dos municípios, principalmente os maiores. Em infraestrutura, enfatizou que a Bahia só perde para São Paulo em investimentos.
Manifestação O Ministério Público estadual (MP) pediu que o Tribunal de Justiça negue os pedidos feitos pelo deputado federal Luiz Caetano (PT) e pelo candidato Isaac Carvalho (PCdoB) para suspender decisões contra eles em segunda instância. Se conseguirem a suspensão, poderão ser candidatos. O MP considerou que não foram apresentados motivos legais que justificassem reparos nas decisões.
Em campanha Caetano informou que aguarda o desenrolar dos fatos e que a campanha segue normalmente, enquanto PCdoB diz confiar que Isaac será candidato. Nos bastidores, governistas dizem que eles já fazem campanha como se a candidatura estivesse confirmada, sem que a desembargadora Maria da Graça Osório Pimentel, que analisa os casos, tenha proferido decisão. "Um determinado candidato, lamentavelmente do meu partido e que não tem formação militar, utilizou a continência individual como deboche na foto da sua peça publicitária", Cláudio Silva, candidato a deputado federal pelo PHS, ao criticar o vereador Igor Kannário (PHS), também postulante à Câmara. O cantor, em uma peça de campanha, faz uma continência em resposta às críticas que tem recebido de militares que integram a coligação"Eles precisam aceitar que, por mais que tentem desmerecer, o voto do povo do gueto tem o mesmo peso do voto do barão da orla. E o povo mobilizado dará a resposta a tanta opressão. Eles não sabem o tamanho da força do nosso povo quando é conscientizado", Igor Kannário, vereador, do PHS, em resposta às críticas que tem recebido de militares e religiosos que protestam contra a presença dele na coligação formada por PHS, PRTB, PSL e PPS