Associação britânica não recomenda cirurgia que aumenta bumbum

Embolia é um dos riscos do procedimento, que mata uma pessoa a cada 3 mil cirurgias

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  • Da Redação

Publicado em 12 de outubro de 2018 às 11:45

- Atualizado há um ano

. Crédito: Shutterstock/Reprodução

Associação Britânica de Cirurgiões Plásticos Estéticos (BAAPS, em inglês), recomendou que cirurgiões plásticos britânicos não façam mais o procedimento conhecido como Brazilian Butt Lift (BBL), cirurgia que aumenta o bumbum.

No comunicado oficial, a BAAPS aponta que que uma força-tarefa de cirurgiões plásticos pelo mundo está monitorando a situação e os dados iniciais apontas uma taxa de mortalidade de um pessoa para cada 3 mil procedimentos.

A cirurgia funciona da seguinte maneira: o médico retira gordura das costas ou da barrida e injeta nas nádegas. O risco, de acordo com a associação é atingir artérias e veias, chegar ao coração ou cérebro e causar embolia gordurosa, uma interrupção do fornecimento de sangue. Outras possíveis complicações são infecções bacterianas e necrose do tecido.

O procedimento foi popularizado por celebridades como a estadunidense Kim Kardashian. O método foi descrito pela associação como arriscado. Este ano, duas mulheres do Reino Unido com menos de 30 anos morreram após fazer a cirurgia.

Dados da BAAPS indicam que o serviço médico britânico é procurado para o tratamento das complicações de cirurgias plásticas realizadas em outros países, já que o custo do procedimento no exterior é mais baixo. Entre os destinos mais procurados estão a Turquia, Bélgica, França, Chipre, Tunísia e Colômbia.