Associação pede ajuda financeira para tirar Prisco da prisão

Aspra pede ajuda para o pagamento de R$ 21.720, correspondente ao valor da fiança

Publicado em 3 de junho de 2014 às 15:48

- Atualizado há um ano

A Associação de Policiais e Bombeiros e seus Familiares do Estado da Bahia (Aspra) divulgou, na última segunda-feira (2), um comunicado pedindo ajuda dos policiais militares do estado para que o vereador Marco Prisco deixe o Presídio da Papuda, no Distrito Federal, onde está preso desde o dia 18 de abril. Na publicação, a Aspra diz que depende do pagamento R$ 21.720, correspondente ao valor da fiança, para que o diretor da associação seja solto. Segundo a Aspra, o pagamento está sendo feito na conta de Marcele Menezes Maron, uma das advogadas do vereador.A prisão preventiva do vereador Marco Prisco, líder do movimento grevista da Polícia Militar da Bahia, foi revogada pela Justiça Federal na Bahia no último dia 30. Foi levado em consideração o fato do vereador possuir trabalho e residências fixas. A prisão foi substituída por medidas cautelares. Prisco não poderá sair de Salvador sem autorização prévia e ainda vai ter que usar uma tornozeleira de monitoramento eletrônico. Além disso, ficará proibido de ter contato com pessoas ligadas às associações de PMs e de frequentar quartéis.Aspra pede ajudar para pagar fiança de Prisco (Foto: Betto Jr/Arquivo CORREIO)No último sábado (31), o Ministério Público Federal (MPF) na Bahia ajuizou recurso para restaurar a prisão preventiva de Prisco. Para o MPF, a manutenção dele em presídio de segurança máxima fora do estado é a única medida capaz de evitar novo risco à segurança pública.

O MPF acredita que as medidas cautelares não são capazes de assegurar que o ex-PM deixe de incitar movimentos que desestabilizem a paz social e coloquem em risco a segurança da população da Bahia e de outras unidades da Federação.Comunicado foi divulgado no Facebook, nesta segunda-feira (Foto: Reprodução/Facebook)

Prisão O vereador foi preso no dia 18 de abril e transferido para o Complexo Penitenciária da Papuda, porque a ordem judicial determinou que ele deveria ficar recolhido em instituição prisional federal. O vereador liderou a greve da PM que foi encerrada no dia 17 de abril. A prisão dele, no entanto, foi motivada por outra greve, também encabeçada por Prisco, em 2012. No ano passado, o Ministério Público Federal na Bahia (MPF/BA) denunciou Prisco e mais seis pessoas por crimes praticados contra a segurança nacional durante essa paralisação.[[saiba_mais]]

Reportagem iBahiaAssociação de Policiais pede ajuda financeira para tirar Prisco da prisão