Atletas devem ter 'cautela' na hora de comer carne na China

Agência Mundial Anti-Doping fez recomendação para os competidores da Olimpíada de Inverno

Publicado em 14 de janeiro de 2022 às 20:17

- Atualizado há 10 meses

. Crédito: Marc Braibant/AFP

Os atletas que forem disputar a próxima edição da Olimpíada de Inverno, na China, devem ter 'extrema cautela' na hora de comer carne. A recomendação foi feita pela Agência Mundial Anti-Doping (Wada), que teme uma possível contaminação dos competidores com substâncias proibidas.

A carne chinesa já teve níveis de esteroide detectados. Por isso, um representante da Wada disse que a indicação é que os atletas só comam "em locais que receberem a liberação completa dos organizadores dos Jogos Olímpicos". 

Vale lembrar que eles não poderão ter contato com o mundo externo em Pequim, por causa da pandemia, e devem fazer a maior parte das refeições na Vila Olímpica. 

A indicação da entidade acontece pouco depois da agência anti-doping da Alemanha recomendar que os atletas do país não comam carne na China e busquem outras alternativas. Segundo a Wada, os organizadores e o governo tem "a responsabilidade de garantir que a carne disponibilizada para os atletas não esteja contaminada" - o que inclui a Vila. 

A substância Clenbuterol é encontrada na carne consumida em alguns países, especialmente China e México, mesmo que em níveis 'muito baixos'. Por isso, a Wada mudou o regulamento para prever esse tipo de caso em 2019. A modificação prevê investigação em caso de níveis mínimos detectados.