Audiência sobre mortes em Maragojipe é adiada

O novo encontro ainda não tem data marcada para acontecer

A audiência pública sobre o caso de Elisângela Almeida de Oliveira, acusada de matar mãe e duas filhas em Maragojipe, no Recôncavo, foi adiada. O encontro estava previsto para acontecer nesta quarta-feira (20), no fórum da cidade, onde seriam ouvidas 12 testemunhas.

O Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA) confirmou que a Vara Crime do município suspendeu a audiência, mas não informou por qual motivo essa decisão foi tomada. O novo encontro ainda não tem data marcada. Familiares das vítimas realizaram um protesto em frente ao fórum cobrando agilidade no caso.

Elisângela é acusada de matar com veneno Adriane Ribeiro Santana Santos, então com 23 anos, e as filhas dela: Gleysse Kelly Santos da Conceição, 5, e Ruteh Santos da Conceição, 2. As vítimas morreram em três segundas-feiras seguidas, nos dias 30 de julho, 6 e 13 de agosto de 2018.

Segundo os investigadores, Elisângela estaria interessada no marido de Adriane e pai das meninas, Jeferson Eduardo Brandão, 29, e isso provocou um desentendimento entre as duas mulheres. A acusada teria, então, colocado inseticida agrícola na comida das crianças e, depois, na da mãe. Ela nega participação no crime.

O CORREIO apurou que a suspensão da audiência foi feita a pedido do Ministério Público da Bahia (MP-BA). Procurado, o MP não se pronunciou.