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Três pessoas morreram e outras três ficaram feridas no acidente
Da Redação
Publicado em 22 de outubro de 2019 às 12:49
- Atualizado há um ano
O avião que caiu em Belo Horizonte nesta segunda-feira (21) era do modelo Cirrus SR20 e era equipado inusual em aviões: um paraquedas para amortecer impacto. Entretanto, a aeronave - com a maioria dos monomotores, não possuia caixa preta.
De acordo com o G1, o paraquedas do avião estava aberto no chão ao lado dos destroços da aeronave – ainda não está claro se foi ativado de propósito pelo piloto Allan Duarte de Jesus Silva, de 29 anos. Ele está internado com quase 100% do corpo queimado.
Segundo o manual da fabricante da aeronave, a americana Cirrus Aircraft, o paraquedas deve ser acionado de modo manual, pelo piloto, quando houver perda total do motor. Idealmente, o acionamento tem que ocorrer a partir de 500 pés de altitude (152 metros) – a ativação pode acontecer ainda mais perto do solo se não houver outro meio de sobrevivência.
A aeronave é uma das únicas a sair de fábrica com paraquedas. A outra é a Icon A5, também de pequeno porte, da fabricante americana Icon.
O avião, prefixo PR-ETJ, saiu do Aeroporto Carlos Prates, na Região Noroeste de Belo Horizonte, perdeu altitude, caiu sobre carros no local e explodiu a um quilômetro da pista.
Três pessoas morreram e outras três ficaram feridas (Srrael Campras dos Santos, dono da aeronave, Thiago Funghi Torres e o piloto Allan Silva).