Aviso aos viajantes: esta é a última semana para compra de passagens com bagagem grátis

Despacho de malas e sacolas será pago a partir da próxima terça-feira (14/3)

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  • Da Redação

Publicado em 6 de março de 2017 às 13:31

- Atualizado há um ano

Se você pretende viajar ainda neste ano ou planeja uma viagem futura, a sugestão é comprar as passagens aéreas até a próxima segunda-feira (13/3). Esta é o último dia para comprar bilhetes com bagagem grátis. A partir da próxima terça-feira (14/3), entra em vigor a resolução da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), que dá fim à franquia obrigatória de bagagem despachada. Com a mudança, as malas despachadas passam a serem pagas. As taxas vão depender de cada companhia aérea.(Foto: Agência Brasil/EBC)A data limite para compra de passagens sem o custo adicional é até o dia 13, e independe do dia da viagem. Quem comprar um bilhete amanhã (7/3), por exemplo, mas só for viajar em dezembro ainda terá o direito a franquia obrigatória. Isto é, poderá seguir viagem com uma mala de até 23 kg em viagens nacionais, e duas malas de até 32 kg em voos internacionais, gratuitamente.

Depois disso, a partir do dia 14, os passageiros serão submetidos às regras e definições próprias de cada companhia aérea nacional. De acordo com a Anac, em voos internacionais, o despacho de malas sem custo deve ser mantido, com exceção da possível redução do peso permitido nas bagagens.

A nova resolução da Anac atende a uma demanda antiga do setor aéreo, que defendia o fim da bagagem gratuita, de até 23 kg por passageiro nos voos nacionais, com o argumento de aproximar as normas brasileiras aos padrões internacionais. Atualmente, apenas Venezuela, Rússia e México também exigem que as companhias aéreas transportem, pelo menos, uma mala sem cobrar, segundo a própria agência reguladora.

Cobrança de bagagem não garante menor preço, diz Gol

Para o presidente da Gol, Paulo Kakinoff, o fim da franquia deverá aumentar a concorrência entre as companhias aéreas, o que poderá acabar beneficiando o consumidor. "A possibilidade de poder cobrar a mala não traz outra coisa senão a intensificação da competição. Cada companhia vai precificar o que cobrar da mala e se vai ou não cobrar". Segundo ele, a tarifa para quem viajar sem mala será menor em comparação ao valor pago por quem despachar.