Bahia Farm Show estima movimentar R$ 1,5 bilhão em negócios

Na abertura, governador anunciou criação de uma delegacia para investigação de roubos a propriedades rurais

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  • Lucy Barreto

Publicado em 6 de junho de 2018 às 05:00

- Atualizado há um ano

. Crédito: Divulgação

Com expectativa de ultrapassar a marca de R$ 1,5 bilhão em volume de negócios, foi aberta ontem a 14ª edição da Bahia Farm Show, que deve atrair mais de 70 mil pessoas até sábado, em Luís Eduardo Magalhães, no Oeste Baiano. A cerimônia de abertura foi marcada pelo anúncio, por parte do governador Rui Costa, da criação de uma delegacia especializada na investigação de roubos a propriedades rurais, com sede no município sede do evento.

“Esta feira representa o pioneirismo e o espírito de liderança das entidades dos produtores da região oeste, que também são responsáveis por 50% do valor de exportações da Bahia, gerando emprego, renda e desenvolvimento para todo o estado. Nosso sonho é alavancar o setor produtivo para o beneficiamento da produção na própria região”, afirmou o governador, que citou também a assinatura da ordem de serviço do Anel da Soja. Durante a cerimônia, o presidente da Assembleia Legislativa da Bahia, Ângelo Coronel, reforçou sobre a importância de as empresas melhorem os serviços públicos prestados na região, principalmente de energia elétrica, telefonia e internet.

Ao declarar aberta a maior feira de tecnologia agrícola de norte e nordeste, o presidente da Associação de Agricultores e Irrigantes da Bahia (Aiba), Celestino Zanella, que também preside a feira, citou alguns números do evento. “Esse ano contamos com 24 palestras e workshops, a ocupação é de cerca de 250 estandes, com 190 na área externa e 60 na área coberta. Isso representa um universo de 900 marcas expostas, entre empresas de produção de sementes, defensivos, fertilizantes, insumos, máquinas, aviação, sistemas de irrigação e outros produtos agrícolas”.

Em reunião com deputados, o vice-presidente da AIBA, Luiz Pradella reivindicou melhorias para a região produzir ainda mais. “Eu acredito que seja um dos principais problemas a falta de energia. Sem energia não há produção. Ai vem outros problemas como a logística. Como escoar uma produção do tamanho que temos aqui? É um custo muito grande, que poderia ser reduzido se houvesse investimentos”, disse Pradella.

*Com informações da assessoria de imprensa