Baianos foram às urnas escolher futuro presidente; veja tudo que rolou

Filas demoraram menos e ambulantes sentiram no bolso a queda nas vendas

Os brasileiros foram às urnas neste domingo (28) para escolher o presidente da República que assume o comando da nação a partir de 1º de janeiro de 2019. Jair Bolsonaro (PSL) foi eleito novo presidente do Brasil. Às 19h08, com 92,8% das urnas apuradas, ele tinha 55,3% dos votos. Depois de sair na frente no primeiro turno, Bolsonaro confirmou seu amplo favoritismo e derrotou em segundo turno Fernando Haddad (PT), que teve 44,75% até esse mesmo horário.

Veja a apuração do 2º turno das eleições

Em todo Brasil, as filas demoraram menos e o voto mais rápido. Na capital baiana não foi diferente. Os ambulantes sentiram no bolso a queda nas vendas. Acompanhe tudo o que rolou no segundo turno abaixo.

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Festa da vitória: Bolsonaro é eleito presidente do Brasil

Jair Bolsonaro (PSL) foi eleito novo presidente do Brasil neste domingo (28). Às 19h08, com 92,8% das urnas apuradas, ele tinha 55,3% dos votos. Depois de sair na frente no primeiro turno, Bolsonaro confirmou seu amplo favoritismo e derrotou em segundo turno Fernando Haddad (PT), que teve 44,75% até esse mesmo horário. O candidato do PSL liderou todas as pesquisas desde que o ex-presidente Lula, também do PT, teve a candidatura barrada pela Justiça Eleitoral.

Em Salvador, capital da Bahia, eleitores comemoraram Jair Bolsonaro (PSL) a frente na disputa contra Fernando Haddad (PT) no Farol da Barra, em Salvador. Ele foi eleito novo presidente do Brasil neste domingo (28). Às 19h08, com 92,8% das urnas apuradas, ele tinhas 55,3% dos votos. Assista vídeo abaixo.

Nascido em Campinas (SP), o capitão da reserva tem 63 anos e foi deputado federal pelo Rio de Janeiro por sete mandatos. Ele foi aluno da Escola Preparatória de Cadetes do Exército, em Campinas, e se formou na Academia Militar das Agulhas Negras em 1977. Começou sua vida política em 1988, quando foi eleito para a Câmara Municipal do Rio pelo PDC. Em outubro de 1990, foi eleito deputado federal. Em 1993, participou da fundação do Partido Progressista Reformador (PPR). Casado três vezes, tem cinco filhos, dos quais três estão na vida política – Carlos é vereador no Rio, Flávio é deputado estadual no Rio e Eduardo é deputado federal por São Paulo. O PSL é o seu nono partido. À Justiça Eleitoral, declarou patrimônio de R$ 2,3 milhões. 

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Balanço: 240 urnas foram substituídas e nove pessoas presas na Bahia

O segundo turno das eleições teve 240 urnas eletrônicas substituídas em todo estado, até as 17h, informou o Tribunal Regional Eleitoral (TRE-BA) em balanço neste domingo (28). Salvador liderou o número de ocorrências, com um total de 63 substituições dos equipamentos. Em Vitória da Conquista, 15 urnas eletrônicas precisaram ser trocadas. Outras 22 apresentaram problemas e passaram por ajuste de data e hora, reinicialização, alteração para uso de bateria interna ou troca do módulo impressor. (Foto: Arquivo/Marcelo Camargo/Agência Brasil) Segundo o presidente do TRE-BA, desembargador José Edivaldo Rotondano, nove pessoas foram presas nos municípios de Valente, Chorrochó, Ilhéus e Itapetinga. 

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Vendas caíram 60%, afirmam ambulantes

A ambulante Norma Boa Sorte trabalha com salgados e sucos na frente do Colégio Estadual Luiz Viana e afirmou que a suas vendas caíram em mais 60% em comparação ao primeiro turno, mesmo ela chegando às 5h da manhã. "Dessa vez a galera passou bem rápido. As filas não foram longas. Era só um voto e tudo fluiu. Os eleitores não apareceram com sede ou fome... Às 16h, no primeiro turno, já tinha vendido tudo faz tempo. Agora tem mais da metade das coisas ainda aqui, ó", mostrou. No final da tarde, Norma Boa Sorte ainda tinha metade dos produtos (Foto: Vanessa Brunt/CORREIO) O pipoqueiro Adílio Lima, 22, que vende no mesmo local, disse que os eleitores mal 'olharam para os lados' neste segundo turno."No primeiro, o pessoal parou, demorou mais lá dentro e saiu querendo comer algo, beber uma água... Desta vez, nada. Eles entraram e saíram tão rápido que viramos quase invisíveis. Mesmo assim, agora à tarde começamos a vender um pouco melhor" disse. Adílio Lima: vendas aumentaram pela tarde (Foto: Vanessa Brunt/CORREIO) ***

Voto em família

O casal Letícia Vieira e Jorge Torreão foi votar pela manhã e afirmou que, apesar nas curtas filas dentro das escolas, o engarrafamento os fez desistir no horário. "Ouvimos que estava tranquilo, mas as filas de carros estavam do mesmo jeito no primeiro turno. Resolvemos deixar pra vir à tarde", contaram.  Com a nova decisão e sabendo do fluxo mais tranquilo, eles resolveram trazer as duas filhas para mostrar como é o processo. "Tem que começar a conscientizar desde cedo. Dessa vez está menos cansativo e melhor pra trazer os filhos", pontuou o casal (Foto: Vanessa Brunt/CORREIO) ***

Dia de praia

A praia foi parada obrigatória neste domingo (28) para muita gente que votou ou para quem nem passou perto da urna eletrônica. Mesmo com o dia nublado, muita gente passou pela orla de Salvador, seja pra relaxar antes de votar, seja pra aproveitar o resto do dia depois de cumprir com o dever cívico, seja pra distrair a mente de tanta política.

Comerciante, Jucimar de Jesus, 32, quase nunca tem uma chance de curtir  os fins de semana com a família. Então, aproveitou a folga da eleição pra votar cedo e fazer um churrasco com todo mundo na praia de Tubarão, no Subúrbio Ferroviário de Salvador. "A gente que é comerciante não tem muita oportunidade, então aproveita para espairecer um pouco", justificou. Atento às informações que chegam pelo celular, Jucimar disse que não concorda com nenhum dos dois candidatos e que a praia ajuda a desconectar "desse jeito de fazer campanha cheio de mentira". "Está um clima tenso. A gente tenta se desligar um pouquinho, pq a gente não sabe quem vai ganhar. Dizem que se um deles ganhar, vai acabar um monte de coisa. Então, vamos aproveitar a praia enquanto a gente pode, né?", concluiu sorridente. (Foto: Roberto Abreu/CORREIO) ***

Voto do governador

Ao contrário do que ocorreu no primeiro turno, quando levou mais de uma hora na fila de votação, o governador Rui Costa levou pouco mais de cinco minutos para votar, pois a ua seção, no Colégio Duque de Caxias, na Liberdade, estava vazia. O governador, reeleito em primeiro turno, comentou a ascensão nas pesquisas do candidato petista à presidência, Fernando Haddad: "Hoje é o dia da virada e, como tudo na vida, com emoção, a vitória é melhor. A nossa expectativa é de que seja a maior virada da história do nosso período democrático. Claramente, há uma queda de Bolsonaro nas capitais e o Brasil vai dizer não ao fascismo e à ditadura. Vai dizer sim à paz e à união". O petista comentou também a manifestação a manifestação que aconteceu em Salvador na sexta-feira, realizada por simpatizantes de Haddad: "A Bahia realizou o maior evento político história do estado. As pessoas ali foram pedir paz e os baianos disseram que querem um governo que promova a inclusão social. O eleitor baiano não quer abrir mão de ter um país democrático e que promova a união: chega de preconceito e chega de divisão entre Norte e Sul". Foto: Roberto Midlej/CORREIO ***

Foto na urna

Um eleitor foi preso na cidade de Porto Amazonas, no Paraná, depois de postar no Facebook uma foto da urna eletrônica com o seu voto. Ele ficou cerca de 30 minutos na cabine de votação e só saiu após a presidente da seção estranhar a demora e chamar a polícia. A publicação foi apagada da rede social após o eleitor ter sido conduzido para a delegacia. ***

Tempo de votação recorde

No campus de Pituaçu da Universidade Católica do Salvador muitos eleitores também ficaram satisfeitos com o tempo que levaram para votar para presidente no segundo turno. "Tá muito melhor. No primeiro turno eu levei mais de 30 minutos na fila, mas hoje nem mesmo 10 segundos", contou a bacharel em turismo Zara Bastos, 40 anos. "Você faz seu dever de cidadão e pode aproveitar o domingo de folga, muito melhor", completou. Foto: Daniela Leone/CORREIO A aposentada Halina Muller, 72 anos, também elogiou a agilidade do processo de votação do segundo turno."Foi muito demorado no primeiro. Muita gente, muitos candidatos e deu problema em todos os meus dedos. Eu tinha prioridade e ainda assim levei mais de 15 minutos pra conseguir votar. Hoje foi bem diferente. Não levei nem cinco minutos pra votar", afirmou.Quem não gostou de toda essa agilidade foi a vendedora ambulante Solange Pimentel, 54 anos. O entra e sai estava tão rápido que nem dava tempo dos eleitores sentirem fome mesmo em horário de almoço. "Trouxe 30 salgados e só vendi 17. No primeiro turno, botei 60 e vendi tudo", comparou. "As vendas estão péssimas, fraquíssimas. Acho que é porque estão cotando rápido dessa vez. Vota e vai embora. Tá passando muita gente, mas as pessoas não param". Foto: Daniela Leone/CORREIO O vendedor Lindomar Pereira, 47 anos, tinha as mesmas queixas. "Hoje está fraquíssimo. No primeiro turno eu vendi mais de 15 pacotes de água. Hoje só vendi cinco. E cerveja? Só vendi cinco latinhas. Tá muito fraco", disse, na bronca.

Votou duas vezes

Um eleitor acabou votando duas vezes para presidente na manhã deste domingo (28) num colégio do bairro de Boa Viagem, Zona Sul do Recife. Ele estava na cabine de votação da seção 062, Zona 001, quando finalizou o seu voto. A urna, então, foi liberada para o próximo eleitor, mas o anterior ainda não havia saído da cabine, e acabou votando novamente. O engenheiro Francisco Pinheiro Dominice, 66 anos, foi o eleitor lesado. De acordo com um dos mesários, o caso foi registrado no livro de ocorrências e será instaurado procedimento investigativo. Uma juíza eleitoral chegou ao local para apurar o ocorrido junto aos chefes de prédio, mas se recusou a falar com os jornalistas.

Segundo o jornal Diário de Pernambuco, segundo os presentes, a pessoa votou duas vezes no candidato Jair Bolsonaro. Dominici pretendia apoiar o candidato Fernando Haddad."Isso é muito grave. Vou pedir a impugnação da urna", disse.A única forma de resolver, segundo o cartório da primeira zona eleitoral do TRE, era se dirigir ao Forte das Cinco Pontas para resolver. "Mas eu não tenho como fazer isso. Já sou idoso. Está faltando mais atenção de quem está presidindo à mesa, de ter mais cuidado. Não sei se por descuido ou por má fé. Só sei que perdi meu tempo e perdi meu voto. Isso é crime eleitoral", denunciou Francisco.

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5 minutos para votar

Na escola estadual Pierre verger, onde há oito seções, às 11h30,quase nao havia fila. No máximo, cinco minutos de espera segundo os eleitores. A professora de ensino fundamental Adriana Santos, 45, não pegou fila alguma, ai contrário do que ocorreu no primeiro turno. "Desta vez, cheguei mais cedo, às 11h. Da outra vez, já eram quase 13h. Daquela vez, levei mais de 45 minutos na fila, mas hoje foi bem rápido e a biometria não teve problema. Acho que a demora naquele dia foi porque eram cinco votos, agora era um só". O irmão dela, Armando Costa, consultor, 41, vota perto, no Colégio Duque de Caxias, e disse que nao teve problema. "No primeiro turno, esperei por quase uma hora.Hoje,nao havia ninguém em minha frente". Foto: Daniela Leone/CORREIO Outro caso - No Sesi de Piatã, na Avenida Orlando Gomes, os eleitores não estão tendo dificuldade para votar. O engenheiro mecânico Marcos Barros, 30 anos, precisou ser paciente no primeiro turno das eleições e ficou aliviado ao deixar o colégio eleitoral nesse domingo (28). "Passei mais ou menos uma hora na fila no primeiro turno, mas hoje levei cinco minutos para votar. Tinham apenas três pessoas na minha frente", contou. A estudante Maria Cecília Andrade, 18 anos, não precisou esperar."Hoje eu cheguei e entrei. Não teve fila, foi muito rápido. No primeiro turno levei 30 minutos na fila, então pensei que teria fila hoje também, mas não teve nada", afirmou.***

Trocou voto pelo mar Robério Pithon escolheu não votar (Foto: Roberto Abreu/CORREIO) O aposentado Robério Pithon, 84 anos, aproveitou o domingo pra cumprir com sua rotina semanal de passar uma manhã em Itapuã. Sentado em um banco, à sombra da árvore, Robério completava sua palavra-cruzada com tranquilidade e aproveitava para admirar a paisagem. Como em sua idade o voto não é obrigatório, escolheu ficar distante das eleições e curtir a praia perto de casa."Pela idade, sou isento e meu voto não vai resolver nada. A gente perde a vontade de votar, porque não tem jeito", justificou Robério. "Na situação que o país atravessa, a gente tem que valorizar a riqueza que tem. Esse litoral nosso é um paraíso", elogiou, enquanto admirava o mar.***

Voto em família Foto: Carmen Vasconcelos/CORREIO A eleitora Mariana Matos, 32 anos, e a mãe Márcia, 62, comemoraram uma votação tranquila e calma no segundo turno. Mariana relata que precisou aguardar duas horas na fila para votar na Faculdade de Educação, no Canela."Nem sentei. Entrei e votei", diz Mariana.Márcia conta que, no primeiro turno, a urna da sua sessão travou, fato que colaborou para o atraso e as confusões. "Hoje foi uma maravilha", completa

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Urnas quebradas - A falta de energia que está ocorrendo em alguns municípios da Bahia nesse domingo (28) de eleição é a principal causa das substituições de urnas eletrônicas no estado segundo o presidente do Tribunal Regional Eleitoral da Bahia (TRE-BA), o desembargador José Edivaldo Rocha Rotondano."É uma máquina. Está havendo falta de energia em diversos municípios do estado, na região de Bom Jesus da Lapa, Barreiras, estão sofrendo muito com as chuvas e isso está causando certo transtorno, então, as urnas que foram substituídas, a maioria das ocorrências exatamente nessa região talvez pela queda de energia. É o que tem justificado essa substituição até então dessa urnas", afirmou Rotondano.***

Na Escola Estadual Anfrisio Santiago, em Coutos, apesar da movimentação intensa, não há fila nas sessões. A operadora de produção Jaqueline Santos, 33 anos, contou que levou menos de 10 minutos para confirmar o candidato. "No primeiro turno foi a mesma coisa. Eu ja voto aqui há muitos anos estásempre vazio", disse. Escola em Coutos O vai e vem está intenso no Colégio Estadual Almirante Barroso, em Paripe, no Subúrbio Ferroviário de Salvador, mas sem filas nas sessões. "Eu pensei que estaria mais cheio. No primeiro turno levei 30 minutos para votar. Hoje foi de imediato", Daniel Santos, 26 anos, estudante de psicologia. Colégio Estadual Almirante Barroso, em Paripe. Contraste em relação ao primeiro turno. Zero filas (Foto: Alexandre Lyrio/CORREIO) ***

Voto do prefeito

Não havia filas na Escola de Administração da Ufba e algumas salas estavam vazias. Mas do lado de fora a movimentação foi grande. Entre correligionários, apoiadores e curiosos, dezenas aguardaram a chegada de ACM Neto. O gestor municipal chegou no local por volta das 11h, acompanhado dos pais.

Diferente do que ocorreu no primeiro turno, o prefeito ACM Neto votou sem contratempos nesse domingo, 28. Acompanhado também de vereadores do partido Democratas, o prefeito disse que essas foram as eleições mais tensas dos últimos anos e que espera que, independente do resultado, quem ganhar entenda que precisará governar para todos. ' Depois de 16 anos, acredito que o PT voltará a fazer oposição', defendeu."É fundamental que hoje superado o processo eleitoral, a gente possa ter uma união nacional. Que a gente possa superar as divisões. E, sobretudo, que o presidente possa governar para todos", disse ACM Neto à imprensa.Para o prefeito, a escolha pelo candidato Jair Bolsonaro representa a esperança de mudança e reconstrução de um país melhor, com superação das mazelas deixadas pelos anos de governo petista. Foto: Carmen Vasconcelos/CORREIO ***

Na Escola de Administração da Ufba, no Canela, a votação estava tranquila por volta das 10h. Na sala que reunia as seções 212 e 213, o mesário Marcelo Davi, 55 anos, até achou estranho.“Esta super tranquilo. No primeiro turno, deu até polícia por confusão com prioridade, mas, dessa vez, estamos quase zerados (de espera)”.Em outra sala, a autônoma Rebeca de Oliveira, 22, só encontrou um eleitor em sua frente. “Da outra vez, teve um certo tumulto, hoje cheguei e já votei”. Escola de administração da UFBA. Sem filas. Algumas seções estão até vazias (Foto: Marina Silva/CORREIO) O mesário Marcelo Davi (Foto: Marina Silva/CORREIO) ***

Fatalidade

Um mesário passou mal e morreu no Rio de Janeiro. João Carlos Félix, de 50 anos, servia na zona eleitoral no Cafet Santa Rita, em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense quando sofreu um ataque cardíaco por volta das 8h, e não resistiu. Bombeiros foram acionados, mas ao chegar ao local encontram o mesário morto. Após a morte, a seção foi transferida para uma outra sala.

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Urnas com problemas

Pouco mais de duas horas após o início da votação em 2º turno das Eleições 2018, 35 urnas eletrônicas apresentaram problemas na Bahia. Dessas, doze precisaram ser substituídas. As substituições ocorreram na capital baiana (2), Alagoinhas (3), Aramari (1), Capim Grosso (1), Vitória da Conquista (2), Livramento de Nossa Senhora (1), Barreiras (1) e Valença (1). A maioria dos casos ocorreu por problemas apresentados no terminal dos mesários ou não funcionamento total da urna (não ligou).  Em Condeúba, atrasos foram registrados em quatro locais de votação em razão de queda de energia elétrica na cidade. ***

Mais rápido

A auxiliar administrativa  Eliomara Barreto, 45 anos, conseguiu votar mais rápio que no primeiro turno no Colégio Estadual Duque de Caxias, na Liberdade. "Levei menos de cinco minutos. Acho que os eleitores desta vez estavam mais atentos à sinalização e já sabiam onde era a sala onde votavam, por isso nao estavam perdidos", disse. Eliomara conta que, no primeiro, chegou no mesmo horário, mas acabou desistindo e voltando pra casa. "Retornei pra votar umas 16h30. Como outras zonas aqui perto foram fechadas da última eleição pra essa, muita gente mudou de zona e tava meio desorientado. A biometria foi tranquila e leu de primeira. Mas a pessoa que tava em minha frente teve problema e precisou assinar o papel em vez de usar a digital.  Mas só tinha quatro pessoas em minha frente, foi bem rápido", completou. Eliomara foi acompanhada do amigo, Manoel Santos, e da filha Emily Nogueira (Foto: Roberto Midlej/CORREIO) *** Foto: AFP Houve um início de confusão na porta da Brazilian International School, em Indianópolis, na zona sul de São Paulo, onde o candidato Fernando Haddad (PT) vota, em São Paulo. Um pequeno grupo de bolsonaristas fazia vídeos e gritava palavras de ordem contra os artistas que entoavam cantos favoráveis a Haddad. Ao mesmo tempo, ocorre um panelaço nos prédios no entorno. A polícia interveio e separou os grupos.

Zonas com pouco movimento na região dos bairros Graça, Barra e Vitória Movimento no Colégio Estadual Odorico Tavares (Foto: Roberto Abreu/CORREIO) Associação Atlética da Bahia, na Barra (Foto: Roberto Abreu/CORREIO) Acbeu, na Vitória (Foto: Roberto Abreu/CORREIO) No Colégio Estadual Teixeira de Freitas, em Nazaré, a fila para a sala 11 - que reúne as seções 14, 15 e 24 - chegava a dar voltas pelos lances de escada. Por volta de 9h20, cerca de 90 pessoas esperavam para votar. Foto: Marina Silva/CORREIO *** Foto: AFP Candidato à presidência, Jair Bolsonaro (PSL) votou na manhã deste domingo (28), em seção na Vila Militar, no Rio de Janeiro. Bolsonaro chegou acompanhado da esposa, Michelle Bolsonaro Por questão de segurança, ele votou usando um colete a prova de balas e entrou na escola por uma entrada alternativa. A segurança na escola em que Bolsonaro vota foi reforçada. Além dos policiais federais e militares que já trabalharam no local no primeiro turno, também há mais de 20 militares do 11º Batalhão de Polícia do Exército na entrada da escola. Cães farejadores da Polícia Federal vasculham o interior da escola. Grades foram colocadas na entrada, para separar jornalistas e curiosos do candidato. No primeiro turno, Bolsonaro só conseguiu entrar na escola com a ajuda de um cordão de isolamento humano feito por agentes de segurança.

*** No primeiro turno, as seções ficaram lotadas na Associação Atlética da Bahia, na Barra. Mesmo em um salão com ar-condicionado, os eleitores reclamam das filas. Já no segundo turno, a situação foi oposta. Não há filas e tem até lugar para sentar. ***

A movimentação está intensa na Escola Estadual Professor Rômulo Almeida, no Imbuí. A estudante de contabilidade Maria Luiza Costa, 57 anos, contou que não teve dificuldade para votar. "Estava tranquilo. Tudo muito vazio. Assim que cheguei fui chamada para votar", disse. Foto: Gil Santos/CORREIO ***

Está viajado? Os eleitores que quiserem justificar e estão com viagem de avião marcada para este domingo (28) terão oportunidade de procurar os postos em nove aeroportos do país. Os locais funcionam no mesmo horário da votação de 8h às 17h. Há postos organizados nos aeroportos de Aracaju, Belém, Cuiabá, Goiânia, Maceió, Recife, Teresina, Vitória e Uberlândia (MG). Em Salvador o serviço não está disponível.

***Alerta: leitores relatam que houve mudança em algumas seções eleitorais dentro dos colégios. "Voto no Manoel Novaes. Tem gente pegando fila na seção errada porque era em uma sala e mudou", explicou um leitor. No Colégio Estadual Luiz Viana, em Brotas, acontece o mesmo.***

Atual presidente do Brasil, Michel Temer (MDB) votou por volta das 8h07, em Pinheiros, na Zona Oeste de São Paulo. Acompanhado do ministro da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, Gilberto Kassab, Temer afirmou que o processo de transição do governo vai começar nesta segunda-feira (29) e será "tranquilo". Foto: Reprodução ***

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8h55 - Quem vota no Colégio Estadual Luiz Viana, em Brotas, pode aproveitar o horário. Não há filas no local.

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Deu fila

O pedreiro José Silva, 72, teve de aguardar encostado no portão da Faculdade de Arquitetura, também na Federação. Ele contou que trocaram a sessão dele no primeiro turno. "Não teve confusão porque minha sessão continua sendo vazia, é sempre rápido, mas eu sempre venho cedo para poder resolver isso logo", contou. A fila começa na portaria e segue pela Rua Caetano Moura, descendo a ladeira no sentido Avenida Anita Garibaldi. Fila antes da abertura das seções na zona eleitoral da Faculdade de Arquitetura da Ufba (Foto: Gil Santos/CORREIO) A movimentação também é intensa na porta da Faculdade Politécnica, na Federação (Foto: Gil Santos/CORREIO) ***

No primeiro turno da eleição o pintor Renivaldo Alves, 57 anos, precisou esperar quase 3h para consegui votar. Com medo de passar pela mesma situação, neste domingo (28) ele chegou às 5h50 na porta da Escola Municipal Cidade de Jequié, na Federação. Ele e a esposa são os primeiros da fila. "Da outra vez a gente chegou 7h20 e saiu daqui depois das 10h. Estava muito cheio, por isso, a gente veio mais cedo hoje. A intenção era ser mesmo o primeiro da fila", contou. Ele não foi o único que pensou em chegar cedo. A fila já estava dobrando o quarteirão antes das 7h30, ou seja, meia-hora antes dos portões serem abertos. O servidor público Márcio Maltês, 60, contou que a esposa dele não conseguiu votar no primeiro turno. "Ela vota no Colégio Antônio Vieira, mas depois de esperar 3h30 na fila, ela desistiu. A sessão dela era vazia até a última eleição. Esse ano juntaram três sessões em uma, por isso, a fila enorme. Hoje ela foi cedo para tentar ser uma das primeiras", disse. Renivaldo (de azul marinho), foi o segundo da fila, ao lado da esposa. A esposa Marcio Maltes (de amarelo) não conseguiu votar no primeiro turno (Foto: Gil Santos/CORREIO) Flagrou algo suspeito? Veja como denunciar propaganda eleitoral irregular:

Pela internet  Através da Ouvidoria do Tribunal do estado (www.tre-ba.jus.br)Pelo aplicativo Pardal  Basta selecionar o estado e o município, tirar uma foto ou fazer um vídeo da irregularidade e enviar ao TRE do estadoNa Justiça Eleitoral  A denúncia também pode ser feita diretamente na Justiça Eleitoral

Precisa denunciar de violação à liberdade de expressão?

Ministério Público do Estado (71) 99672-3109 ou (71) 99636-4603 ou [email protected] OAB-BA  (71) 99902-1852 Defensoria Pública do Estado  (71) 3116-0511 ou (71)99913-9108 Defensoria Pública da União  (71) 99310-0123

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Quem não votou no 1º turno poderá votar no 2º. As sessões serão abertas às 8h. Se você mudou o local de votação ou teve a zona alterada, e não tem certeza de onde vai votar, o CORREIO fez uma lista de todas as zonas eleitorais da cidade. Confira o endereço dos 643 pontos de votação na capital.

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