Bandidos atiram para cima e explodem dois bancos ao mesmo tempo na BA

Ataque aconteceu na madrugada desta quarta-feira (4) em Água Fria

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  • Da Redação

Publicado em 4 de julho de 2018 às 10:53

- Atualizado há um ano

Duas agências bancárias foram alvo de bandidos na madrugada desta quarta-feira (4), na cidade de Água Fria, Centro-Norte do estado. De acordo com a Polícia Militar, um dos bancos foi atacado a tiros e o outro com explosivos. As agências do Bradesco e do Banco do Brasil foram parcialmente destruídas. Dados do Sindicato dos Bancários da Bahia indicam que, desde 2017, 113 instituições bancárias haviam sido atacadas no estado.

Por volta das 2h35, na Rua Balbino Leão de Almeida, policiais militares da 97ª Companhia Independente da Polícia Militar (CIPM/Irará)  foram informados via Centro Integrado de Comunicações (Cicom) de que havia homens armados com explosivos em agências bancárias da cidade."Chegaram atirando para cima e gritando. Parecia que era até bomba de São João, mas quando botei a cara na rua vi que era um assalto. Fiquei embaixo da cama escondida com medo. Nunca senti tanto medo", revela uma moradora da cidade que prefere não se identificar. No local, os PMs encontraram estojos de munições de diversos calibres e verificaram que as duas agências bancárias foram atingidas, sendo que uma delas com explosivos e a outra com disparos de arma de fogo.

"Segundo preposto de uma das agências, não foi subtraído numerário, pois os terminais de autoatendimento não haviam sido abastecidos. Os criminosos estavam no veículo Hilux e utilizaram as rotas de fuga em direção aos municípios de Serrinha ou Biritinga. Guarnições da PM realizaram rondas nas regiões, mas ninguém foi preso", afirmou a PM, em nota.

O caso será investigado pela Polícia Civil. Policiais da cidade informaram ao CORREIO que entre seis e oito homens chegaram na cidade dando tiros para cima e praticaram as explosões e ataques. O Banco do Brasil já havia sido roubado em 2015 e desde então, segundo a polícia, não recebia grande quantidade de dinheiro. 

O CORREIO procurou os bancos, mas ninguém foi localizado para comentar os ataques.