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Como treinador, ele nunca disputou uma final
Daniela Leone
Publicado em 13 de abril de 2019 às 08:34
- Atualizado há um ano
Essa é a quarta final de Campeonato Baiano que ele vai disputar. Após duas decisões com a camisa do Galícia e uma com a do Fluminense de Feira, o técnico Barbosinha quer erguer a taça estadual pela primeira vez. Antes de pendurar as luvas, o ainda goleiro foi vice-campeão com o Galícia em 1980 e 1982, quando perdeu para Vitória e Bahia, respectivamente. Em 2002, como preparador de goleiros do Fluminense, foi vice novamente contra o rubro-negro.
“Isso mexe comigo e motiva ainda mais”, admite o treinador do Bahia de Feira. “Temos um orçamento de menos de R$ 100 mil mensais. Você tem que superar muita coisa e isso não é obstáculo, isso é motivador. Se você tem comprometimento e quer, não tem dificuldade para o querer. A gente não encara como dificuldade e sim como oportunidade. Mesmo com orçamento cem vezes maior, isso não entra em campo, termina quando a bola rola”, afirma, ao comparar seu time com o Bahia.
A partida de amanhã será a segunda entre o Bahia do interior e o da capital nesta edição do estadual. Na fase classificatória, o Tremendão venceu por 2x0, na Fonte Nova, no dia 30 de janeiro.
Apesar do triunfo, Barbosinha espera outra realidade. “Serão dois jogos totalmente diferentes daquele. Esse tem o emocional mais elevado, o Bahia ainda estava em pré-temporada, jogou com time alternativo. Agora o momento é outro”, afirma. “É o momento do jogador, da superação, da entrega. Todo o ambiente que está movimentando o jogo é outro”.
O time não tem desfalque para o jogo de ida, amanhã, às 16h, no Joia da Princesa.