Bate-Pronto: bastidores do Ba-Vi têm Fernandão no vestiário, porta quebrada e provocação

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Publicado em 1 de maio de 2017 às 08:14

- Atualizado há um ano

Fernandão quer voltar para o BahiaA paquera continua entre a diretoria do Bahia e o atacante Fernandão, que passou pelo tricolor em 2013 e atualmente joga no turco Fenerbahçe. O jogador, que se recupera de uma lesão no braço, foi à Fonte Nova ontem e participou até da preleção. A diretoria do clube não esconde o desejo de contratar novamente o atacante de 30 anos, mas o presidente Marcelo Sant’Ana adota a cautela: “Só se Fernandão disser que não veste mais a camisa do time dele lá”, respondeu. Pois, segundo o CORREIO apurou, o atleta está disposto a fazer o possível para rescindir na Turquia, onde tem contrato até junho de 2019. Ele está avaliado em 6 milhões de euros (R$ 20,88 milhões).Cadê o espírito esportivo?O goleiro Jean, do Bahia, que já havia protagonizado uma confusão no primeiro Ba-Vi da semifinal, ao interromper uma ação de marketing do Vitória para aquecer no gramado do Barradão, voltou a chamar atenção ontem pela ausência de espírito esportivo no clássico na Fonte Nova. Ainda antes da bola rolar, logo após a execução do Hino Nacional, quando os jogadores dos dois times foram se cumprimentar, o goleiro tricolor se recusou a apertar a mão dos rubro-negros. Após o jogo, porém, Jean não se meteu na confusão e justificou: “Tenho duas filhas para criar”.Postura de capitãoCapitão do Vitória e sempre um dos jogadores mais regulares da equipe, o volante Willian Farias manteve a compostura mesmo após a briga se tornar generalizada ao fim do clássico na Fonte Nova. Assim que a partida acabou, o camisa 5 foi cumprimentar os jogadores do Bahia. Depois, na saída do campo para os vestiários, enquanto a maioria dos colegas e dos rivais davam tabalho para a PM, ele preferiu voltar para o gramado e não se envolver. Se mais jogadores dos dois times adotassem tal postura, talvez a promessa de “Ba-Vi da paz” fosse cumprida.Agradeça ao Bahia, ArgelNa entrevista pós-jogo, o técnico rubro-negro Argel criticou o árbitro Luiz César Magalhães e comemorou a escolha de Raphael Claus, de São Paulo, para o Ba-Vi de quarta-feira: “Esse árbitro não vai tremer como o de hoje. Ele tem pi**! Está acostumado a apitar jogos importantes. Todos esses clássicos deviam ter arbitragem assim”. O curioso é que a solicitação por Claus na final do Baiano partiu do Bahia, enquanto o Vitória pediu arbitragem da FBF. Marielson Alves, que vai para o primeiro Ba-Vi da carreira, acabou escolhido para o jogo no Barradão, domingo.Vandalismo de quem menos se esperaRenê Júnior e Anderson chegaram mesmo nervosos para o Ba-Vi. O volante passou pela zona mista (setor anterior aos vestiários) sem camisa e gritando para os funcionários do Vitória: "Hoje tem guerra! Hoje tem porrada!". O goleiro, logo depois dele, chegou chutando e socando as paredes. Resultado: acabou quebrando uma porta da Fonte Nova.Apagão = ProvocaçãoAs luzes da Fonte Nova foram apagadas logo após o Ba-Vi e lançaram uma baita dose de provocação ao Vitória. “Aqui, a gente só apaga a luz para fazer comemoração” foi a mensagem que apareceu no telão do estádio, em uma clara alusão à falta de energia nos minutos finais do jogo no Barradão, quando o Vitória já vencia por 2x1.Mal nas redes“Aqui não tem paralisação! Venha! Associe-se. Fique em dia”.  A mensagem divulgada pelo marketing do Bahia nas redes sociais do clube no mesmo dia da paralisação geral no país, sexta-feira passada, caiu mal entre os tricolores no Facebook. Muitos criticaram a falta de sensibilidade devido à importância do tema - as reformas do governo.