Bell Marques promete 100 músicas em show de gravação do novo DVD

Ao vivo no programa Fuzuê desta quinta (22), cantor lembrou nomes de vários fãs da plateia e contou curiosidades

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  • Vanessa Brunt

Publicado em 22 de março de 2018 às 16:20

- Atualizado há um ano

. Crédito: Foto: Marina Silva/CORREIO
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Uma criança de seis anos que está prestes a fazer uma cirurgia delicada nos olhos, uma empresária de 31 anos com duas tatuagens nos braços e uma senhora de 64. O que essas pessoas têm em comum? Bell Marques lembra o nome de todas elas. Prestes a gravar seu mais novo DVD, o cantor participou do programa Fuzuê, da Bahia FM, no início da tarde desta quinta-feira (22). A atração contou com transmissão ao vivo diretamente da Estação da Lapa. Além de bater um papo com os apresentadores Nanny Moreno e Maurício Habib, Bell chegou carregando apenas o seu violão, pronto para um pocket show aberto ao público. Mas, do início até o fim do momento musical, o que mais chamou a atenção foi a memória afetiva do artista. De música em música, Bell relembrava nomes de fãs que estavam na plateia e citava momentos que viveu ao lado deles (Foto: Marina Silva/CORREIO) “Eliane! Olha, pessoal, essa moça me acompanha há 24 anos. Lembra do último show em que você estava com aquela camisa que colocava o meu nome no final do seu?”, comentou o cantor, detalhando momentos com a fã como em uma cena de dois amigos de anos que se encontram em um barzinho para papear. “Agora a onda dos seus fãs é essa, viu? Meu nome é EliBel”, disse Eliane Ferreira, de 39 anos, enquanto ambos riam no momento intimista. Bell não esqueceu o nome dela também: Vera Ferrari está com o netinho Hugo, de 6 anos, internado no Hospital e teve o apoio do cantor no show (Foto: Vanessa Brunt/CORREIO) “Ei, Mirela! Saudade! Como você está?”, acenava o cantor para uma outra fã, que logo mostrou a nova tatuagem feita perto do pulso, com a marca das patas de camaleão, em homenagem ao trio que o artista puxa no Carnaval. [[galeria]] De música em música, sempre mais um nome surgia da boca de Bell, para todas as idades e todos os gêneros. Ele não esquece. “Dona Vera, como está o seu netinho?”. E ele realmente parava para ouvir a resposta. “Está internado, vai fazer cirurgia nos olhos. Abençoa, Bell”, pedia, como se falasse com um padre em confissão. “Estou enviando as melhores energias”, disse o cantor em tom comovido. No meio do show, Bell não parava de pedir reforços energéticos para o menino Hugo, da família Ferrari, cujo o sobrenome também lembrava bem. [[publicidade]] “A nossa família acompanha ele há muitos anos e temos muito orgulho, porque um artista completo é aquele que transmite a sua verdade nas músicas e nos atos, e ele é assim: faz doações e está sempre conversando com todos, não esquecendo de ninguém, nos tendo como parte de uma família”, comentou dona Vera. Eliane Ferreira, 39, e Mirela Costa, 31, inesquecíveis para Bell, acompanham o cantor há mais de 20 anos e curtiram juntas o show no Fuzuê (Foto: Vanessa Brunt/CORREIO) Até conversa via câmera do Facebook rolou com um fã. Um amigo estava mostrando o show para o outro pelo celular e foi o que bastou para Bell pedir o contato: “Ele tá assistindo do trabalho? Vai trabalhar, rapaz! Deixa eu falar com ele”. Novo DVD, 100 músicas O coro dos fãs (ou amigos?) de Bell podia ser ouvido até do estacionamento da Lapa, e era difícil não querer gritar junto. Com repertório que relembrou sucessos da carreira, o ex-chicleteiro fez um aquecimento para o show que acontece na Concha Acústica do TCA, no domingo (25). “Serão em torno de 100 músicas. Vamos reviver a nossa história até tarde”, declarou o artista. Os ingressos para a arquibancada da tarde de domingão, que começa às 17h, já estão no 3º lote e custam R$ 260 (inteira) e R$ 130 (meia). As vendas estão disponíveis na bilheteria do TCA, no site Ingresso Rápido e nos SACs dos shoppings Barra e Bela Vista. Em Bell Marques - Só As Antigas, título do novo show, o cantor promete levar a sua história cantada, passando por sucessos que pontuou de 1979 até os dias atuais. O projeto já ocorreu na mesma Concha Acústica, em 2016, e, em sua despedida, ganhará registro em forma de DVD.

“Voltar à Concha Acústica para registrar esse show, que foi um sucesso em todos os estados que conseguimos visitar, será uma grande emoção. Esgotamos ingressos em todas as suas edições e algumas cidades como São Paulo, Natal e, agora, Salvador, com a sorte de contar com mais de uma edição. Estou muito feliz e ansioso também por novos projetos”, revela.  Chiclete sem Banana Sem citar o nome Chiclete nas músicas, o repertório não esqueceu de músicas como Diga Que Valeu e 100% Você. O nome não incluso poderia soar como um bloqueio na relação de Bell com o Chiclete, banda da qual saiu em 2013. Mas o carinho continua. “Você sabe que Khill é seu fã assumido, né?”, perguntou Nanny Moreno para o cantor, fazendo referência ao novo vocalista do Nana. “Acho isso o máximo! Ele é super profissional, um cara que me orgulha. Tenho um carinho grande”, contou o artista, que continua a ser chiclete na boca do povo, inclusive ao interpretar hits de outros cantores, como fez com músicas de Brown no aquecimento.

A bandana Foi com o Chiclete, inclusive, que a marca de Bell se instalou: a bandana na cabeça. E entre uma música e outra, nesta quinta, além de relembrar momentos com os fãs, o cantor ainda respondeu outras curiosidades feitas pelos apresentadores da Bahia FM. “E a história dessa bandana?”, indagou Maurício Habib, que foi com uma na cabeça juntamente com Nanny, em homenagem a Bell. A empolgação para responder foi total: “É meu símbolo de fé! Coloquei um dia brincando para ir fazer um show e senti uma energia diferente, comecei a fazer sucesso depois disso”, afirmou, rindo. “Tem alguma coisa mística nisso, sem brincadeira. Um dia tirei em um show e o povo começou a gritar ‘coloca o chapéu de novo!’. Eles ficaram realmente revoltados, falei: ‘agora não tiro mais’”, exclamou o artista ao apontar para um outro fã que estava com uma bandana na cabeça e, do qual, adivinha? Ele lembrava o nome.