Bibi Andersson, musa de filmes de Ingmar Bergman, morre aos 83 anos

Atriz se notabilizou por atuações em clássicos como 'Persona' e 'O Sétimo Selo'

  • D
  • Da Redação

Publicado em 14 de abril de 2019 às 17:00

- Atualizado há um ano

. Crédito: Foto: Harry Pot/Nationaal Archief Fotocollectie Anefo

Foto: Harry Pot/Nationaal Archief Fotocollectie Anefo Uma das favoritas do cineasta sueco Ingmar Bergman, a atriz sueca Bibi Andersson morreu neste domingo (14) aos 83 anos. A informação foi divulgada pela diretora e amiga pessoal da artista, Christina Olofson."Bibi foi uma grande atriz e uma humanista fantástica", disse ela ao jornal sueco Göteborgs-Posten.Ela havia sofrido um derrame cerebral em 2009 e, desde então, estava internada em um hospital de Estocolmo, capital do país. 

A atriz, que foi batizada como Berit Elisabeth Andersson, estreou nas telas aos 15 anos, em uma propaganda dirigida por Bergman.

Ela se formou como atriz no Teatro Dramático Real, o prestigiado Dramaten, e apareceu em vários clássicos de Bergman, incluindo "Morangos Silvestres", "O Sétimo Selo" e "Persona". Com o papel neste último filme faturou o Guldbagge, maior prêmio do cinema sueco.

Os sucessos na Suécia abriram o caminho para a carreira internacional, que lhe rendeu trabalhos com John Huston, em "Carta ao Kremlin", e Robert Altman, em "Quinteto".

A partir do final dos anos 80, sua carreira ficou voltada mais para a TV e o teatro, onde voltou a fazer parcerias com Bergman. Foto: Dan Hansson Bibi foi casada com o diretor Kjell Grede, de quem se divorciou em 1960 e com quem teve sua única filha, Jenny Grede. Depois se casou com o político e escritor Per Ahlmark, com quem ficou até 1978. Desde 2004, era casada com Gabriel Mora Baeza.

Em 1996, publicou sua autobiografia Ett ögonblick ("Um Momento", em tradução literal).