Bombeiros encerram buscas nos escombros em São Paulo

O governador de São Paulo, Márcio França, esteve no local do desabamento e anunciou o fim dos trabalhos

  • D
  • Da Redação

Publicado em 14 de maio de 2018 às 02:23

- Atualizado há um ano

. Crédito: Foto: Estadão Conteúdo

Após 13 dias de buscas, o Corpo de Bombeiros terminou na manhã de ontem o trabalho de buscas nos escombros do prédio que desabou no Largo do Paissandu, centro da capital paulista, após um incêndio na madrugada de 1º de maio. Ao todo, 1,7 mil bombeiros participaram da operação de combate ao incêndio e busca de vítimas no local. Quatro vítimas foram identificadas a partir de restos mortais encontrados e outras quatro ainda estão desaparecidas.

O governador de São Paulo, Márcio França, esteve no local do desabamento e anunciou o fim dos trabalhos. Os bombeiros também se reuniram no local e fizeram uma oração. “Chegou ao fim. A gente, a partir de agora, entrega à prefeitura para que ela possa dar o destino melhor da área”, disse o governador. Segundo ele, apesar do espaço ser do governo federal, o prefeito Bruno Covas já manifestou interesse em requisitar a área. “A gente vai estudar a questão dos prédios laterais, tem três prédios que estão interditados, talvez alguns não possam ficar aí, vamos ver como é que a prefeitura vai, daqui para frente, destinar”, acrescentou.

Questionado sobre o motivo do encerramento das buscas, o governador disse que já não há expectativa de encontrar outras vítimas: “o máximo que a gente pode fazer [de buscas] do ponto de vista de profundidade é essa. Os corpos que foram achados são aqueles que vocês já anunciaram, o resto não deve ter mais existência, deve ter sumido com toda a situação, porque é muito calor, o corpo desaparece praticamente, é comum nesse tipo de tragédia.”

No sábado (12), o Instituto de Criminalística de São Paulo identificou mais duas vítimas do desabamento: os irmãos gêmeos Wendel e Werner, de 10 anos, cujos fragmentos ósseos haviam sido encontrados na última quarta-feira. A mãe deles, Selma Almeida da Silva, de 48 anos, que estava no prédio no momento do desastre, continua desaparecida.