Brasil bate recorde de medalhas e faz seu melhor Pan da história

País chega a 158 pódios em Lima, um a mais que no Rio-2007

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  • Da Redação

Publicado em 10 de agosto de 2019 às 22:26

- Atualizado há um ano

. Crédito: Luis Acosta / AFP

O penúltimo dia de competições no Pan de Lima foi histórico para o Brasil, que quebrou seu recorde de medalhas em uma única edição de Jogos Pan-Americanos. O Brasil já registra 158 medalhas, uma a mais do que na edição que sediou em 2007, no Rio de Janeiro. Em ouros, está empatado: são 52 em Lima, mesmo número de 12 anos atrás.

A medalha que estabeleceu o novo marco saiu do tênis de mesa e foi de prata. Na final feminina por equipes, o Brasil perdeu de Porto Rico por 3x2. Foi o 158ª pódio do país em Lima. Bruna Takahashi, Jéssica Yamada e Caroline Kumahara formaram o trio brasileiro.

O Brasil agora está com 52 ouros, 40 pratas e 66 bronzes. É um bronze a mais que o estabelecido na edição do Rio-2007.

A diferença, no entanto, certamente vai aumentar ainda neste sábado, com as finais da natação. Os Jogos Pan-Americanos de Lima terminam no domingo (11), quando o Brasil também pode conquistar outras medalhas.

Os destaques do Brasil neste sábado na capital peruana foram a vela e o atletismo. Nas águas, os atletas do país conquistaram três medalhas de ouro e fecharam as disputas da modalidade com cinco ao todo. As campeãs olímpicas Martine Grael e Kahena Kunze venceram na classe  49er FX e conseguiram a primeira medalhas delas em Pan. Quem também subiu ao pódio foi Bruno Lobo, primeiro lugar na Fórmula Kite; Matheus Dellagnelo, ouro na Sunfish; o trio Cláudio Biekarck, Gunnar Ficker e Isabel Perugini, prata na classe Lightning; e a dupla Juliana Duque e Rafael Britto, bronze na Snipe.

No atletismo, Altobeli Silva dominou a prova dos 3.000m com obstáculos e liderou praticamente de ponta a ponta para ganhar o ouro. Prata para o colombiano Carlos Sanmartin e bronze para o peruano Mario Bazan. Um dos favoritos, o canadense Ryan Smeeton sofreu uma queda e acabou em sexto lugar. “O ouro é melhor. É um sabor diferente. É uma emoção diferente, contagiante. A galera gritando, parecia que eu era peruano. Puxei a prova praticamente 90% do tempo, estava engasgado depois da prata nos 5.000m. Estava faltando esse ouro”, vibrou Altobeli.

O dia também foi dourado nas lutas. No judô, Eduardo Yudy precisou só de 18 segundos para superar o dominicano Medickson Del Orbe com ippon. No caratê, Valéria Kumizaki superou a canadense Kathryn Campbell por 4x1 na final da categoria 52kg.