Brasil encara a Argentina de olho em espantar jejum de vitórias

Desde a final da Copa América que a equipe de Tite não ganha; jogo contra hermanos é nesta sexta-feira (15), às 14h

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  • Giuliana Mancini

Publicado em 15 de novembro de 2019 às 08:00

- Atualizado há um ano

. Crédito: Lucas Figueiredo/CBF

Pouco mais de quatro meses se passaram desde que Brasil e Argentina se enfrentaram pela última vez. Ali, os times duelavam por uma vaga na final da Copa América - e quem se saiu melhor foi a seleção canarinho, que aplicou 2x0 nos hermanos. Nesta sexta-feira (15), as equipes voltam a medir forças, às 14h, em Riad, na Arábia Saudita. Não há um título a ser disputado agora - mas ainda há muito em jogo.

Desde a final da própria Copa América, conquistada pelo Brasil, a Seleção não ganha uma partida. Desde então, perdeu para o Peru e empatou com Colômbia, Senegal e Nigéria. No clássico, espera confirmar sua superioridade contra a arquirrival e acabar com o jejum de vitórias. 

Para cumprir esse objetivo, Tite vem fazendo mistério e escondendo a escalação em treinos. Mas é certo que a estrutura tática ficará a mesma. Assim, a dúvida é mesmo quem ficará no lugar do lesionado Neymar. Rodrygo, que vem ganhando cada vez mais destaque no Real Madrid, poderia ser uma opção, mas, por estar ainda se adaptando à Seleção, não deve ser titular. Assim, a briga pela vaga deve ficar com Willian e Richarlison.

O time titular deve ter Alisson, Danilo, Thiago Silva, Marquinhos e Alex Sandro; Casemiro, Athur e Coutinho; Gabriel Jesus, Willian e Firmino. A grande preocupação do técnico Tite, porém, vem do outro lado do campo e tem nome e sobrenome: Lionel Messi. “Continuo sem dormir direito para neutralizar um jogador com capacidade extraordinária”, afirmou.

Dúvidas no rival Se Tite admite inquietação com o craque argentino, o técnico dos hermanos, Lionel Scaloni, lamentou não poder duelar contra o astro brasileiro. “Ter Messi é seguramente um plus, é melhor ter os melhores. Com certeza vamos nos enfrentar na Eliminatórias, mas gostaria que o Neymar jogasse, é melhor para o espetáculo”, afirmou.

Por um problema de logística, a Argentina não conseguiu treinar ontem, na véspera do jogo, em Riad. Assim, há ainda algumas dúvidas de como Scaloni montará sua equipe titular. 

Kannemann, do Grêmio, e Pezzella, da Fiorentina, estão na concorrência para quem completa a dupla de zaga com Otamendi. No meio-campo, Acuña e Lo Celso disputam vaga - Paredes e De Paul estão garantidos. Na frente, Lautaro Martínez não está confirmado, já que sofreu um choque de cabeça no último sábado, em partida da Inter de Milão, e segue sob observação. Caso não seja titular, Alario, do Bayer Leverkusen, fica com a vaga.

Assim, a escalação provável é com: Andrada; Foyth, Otamendi, Kannemann e Tagliafico; Paredes, De Paul e Lo Celso; Lautaro Martínez, Messi e Agüero.

Após a Argentina, o compromisso seguinte é contra a Coreia do Sul, terça-feira (19), às 10h30, em Abu Dhabi, nos Emirados Árabes Unidos. Serão os últimos amistosos do Brasil antes das Eliminatórias da Copa do Mundo de 2022, que começam em março do ano que vem.