Brasil fica em 7º no Mundial de Ginástica; EUA faturam o ouro

De volta à final por equipe depois de 11 anos, Brasil perdeu a chance de conquistar uma medalha

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  • Da Redação

Publicado em 30 de outubro de 2018 às 14:22

- Atualizado há um ano

. Crédito: Foto: Abelardo Mendes Jr/rededoesporte.gov.br

Grande destaque da ginástica mundial nos últimos anos, Simone Biles voltou com tudo ao esporte. Nesta terça-feira, a norte-americana levou seu país ao ouro por equipes no Mundial de Doha, no Catar, após um longo período afastada. Na mesma disputa, o Brasil acabou com o sétimo lugar. Biles estava afastada do esporte desde a Olimpíada do Rio, em 2016, quando conquistou cinco medalhas, sendo quatro de ouro. Foram cerca de 15 meses neste período sabático, mas o descanso não tirou a excelência da atleta, que garantiu nesta terça sua 11.ª medalha de ouro em Mundiais, com apenas 21 anos - tem ainda duas pratas e dois bronzes. "É animador manter esta sequência, mas temos que nos acalmar toda vez que vamos competir", explicou Biles. "Isto está dentro de nós. Estamos acostumadas a isso, mas também sabemos as expectativas que temos sobre a gente onde quer que vamos, então, acho que é isso que nos mantém seguindo." Desta vez, porém, Biles não brilhou como anteriormente. A ginasta cometeu alguns erros na final desta terça-feira e só conseguiu voltar ao lugar mais alto do pódio graças ao ótimo trabalho de suas colegas, Grace McCallum, Morgan Hurd, Riley McCusker e Kara Eaker. Os Estados Unidos terminaram na liderança com 171.629, seguidos de Rússia (162.863) e China (162.396). "Erros acontecem. Nós voltaremos a treinar e queremos trabalhar nas pequenas falhas que tivemos, mas, no geral, foi muito bom. Me senti realmente bem. É animador estar lá, especialmente com o grupo de garotas que tivemos hoje. Me senti surreal. Eu mal posso acreditar que é um Campeonato Mundial e que estou competindo de novo", comentou. Se o ouro foi para os Estados Unidos, o Brasil perdeu a chance de faturar sua primeira medalha por equipes em um Mundial. Depois de 11 anos, o País voltou à final da modalidade, chegou a flertar com o bronze, mas teve que se contentar com a sétima colocação nesta terça. Flávia Saraiva, Jade Barbosa, Lorrane Oliveira, Rebeca Andrade e Thaís Fidelis tiveram ótimos desempenhos nos três primeiros aparelhos - trave, solo e salto - e se colocaram na terceira colocação, com apenas um aparelho pela frente. Nas barras, porém, não mantiveram o embalo, cometeram erros e encerraram com 159.830 pontos.