Brasil pode ganhar mais cinco medalhas na ginástica; confira

Vice-campeã do individual geral, Rebeca Andrade disputará duas finais; Flávia Saraiva, Arthur Zanetti e Caio Souza também lutam por pódio

  • Foto do(a) author(a) Giuliana Mancini
  • Giuliana Mancini

Publicado em 31 de julho de 2021 às 13:00

- Atualizado há um ano

. Crédito: Ricardo Bufolin/CBG

Após escrever seu nome na história, ao ganhar a primeira medalha olímpica do Brasil na ginástica artística feminina, Rebeca Andrade pode alcançar ainda mais marcas. A paulista de 22 anos terá outras duas chances de subir a pódios dos Jogos nos próximos dias, nas finais do solo e no salto. 

Caso consiga as três medalhas, Rebeca se igualaria a Isaquias Queiroz, da canoagem, até hoje o único atleta da história do Brasil a atingir tal feito. Na Rio-2016, o baiano levou duas pratas e um bronze. Rebeca, porém, não é a única representante nacional nas finais da ginástica: além dela, Flávia Saraiva, Arthur Zanetti e Caio Souza terão decisões pela frente.

A primeira a voltar ao Centro de Ginástica Ariake, justamente, a vice-campeã olímpica. Neste domingo (1º), a partir das 5h45 (horário do Brasil), Rebeca fará a disputa do salto, e está bem cotada para conquistar mais uma medalha. 

Nas eliminatórias, a brasileira avançou com a terceira melhor marca, com a média de 15,100. Ficou atrás apenas das americanas Simone Biles (15.183), que não disputará a final, e Jade Carey (15,166). Na decisão do individual geral, Rebeca teve a maior nota do salto, entre todas as ginastas: 15,300.

Em seguida, na segunda-feira (2), há três chances seguidas de medalhas para o Brasil na ginástica, tanto no feminino e masculino. Às 5h, Arthur Zanetti disputará um pódio nas argolas. Ouro em Londres-2012 e prata na Rio-2016, o paulista se classificou na quinta posição, com a nota de 14,900. 

Em primeiro, ficou o grego Eleftherios Petrounias, o campeão do aparelho no Rio de Janeiro, com 15,333. Em seguida, passaram o chinês Liu Yang (15,300), o francês Samir Aït Saïd (15,066) e o turco İbrahim Çolak (14,933).

Logo depois, Rebeca Andrade retorna ao Centro de Ginástica Ariake para mais uma decisão, dessa vez no solo, às 5h45min. O Baile de Favela rendeu à paulista a quarta colocação na eliminatória, com a nota de 14,066. No individual geral, porém, cometeu duas pequenas falhas, e recebeu 13,666.

A italiana Vanessa Ferrari se classificou na primeira colocação para a final do aparelho, com 14,166. Foi seguida pelas americanas Simone Biles (14,133) e Jade Carey (14,100).

Para fechar a segunda-feira (2), Caio Souza tentará conquistar uma medalha no salto, a partir das 6h54. Ele avançou à decisão na 7ª posição, com 14,700. O primeiro colocado foi Shin Jae-hwan, da Coreia do Sul, com 14,866. Além das eliminatórias, o brasileiro também foi finalista no individual geral masculino (quando ficou em 17º) e tirou 14,200.

Por fim, fechando a participação brasileira na ginástica em Tóquio-2020, Flávia Saraiva disputará um pódio na trave na terça-feira (3). Ficou em nono na classificação do aparelho, com 13,966, mas como cada país só pode ter até duas representantes, ela herdou a vaga da terceira chinesa, Yufei Lu. Guan Chenchen, da China, foi a primeira, com a nota de 14,933.

Flavinha, é bom lembrar, sofreu uma lesão no tornozelo durante as eliminatórias, após um movimento no solo. Mas segue em recuperação e, ao que tudo indica, deve participar da final na trave.

Confira as datas e horários dos brasileiros: Domingo (1/8) 5h45 - Salto - Rebeca Andrade

Segunda-feira (2/8) 5h - Argolas - Arthur Zanetti 5h45 - Solo - Rebeca Andrade 6h54 - Salto - Caio Souza

Terça (3/8) 5h48 - Trave - Flávia Saraiva