Brasil tem primeiro grande desafio com Pia no comando: Inglaterra

Seleção feminina encara a semifinalista da Copa do Mundo neste sábado (5), às 8h45

  • Foto do(a) author(a) Giuliana Mancini
  • Giuliana Mancini

Publicado em 5 de outubro de 2019 às 06:00

- Atualizado há um ano

. Crédito: Foto: Daniela Porcelli/CBF

O Brasil terá um grande jogo contra a Inglaterra. Pelo menos é isso que espera a técnica da seleção feminina, Pia Sundhage. Em seu terceiro desafio no comando do grupo, a sueca encarará, neste sábado (5), às  8h45, no Riverside Stadium, em Middlesbrough, a quarta colocada na Copa do Mundo da França. Mas não é nada que assuste a treinadora.“Vai ser um grande jogo para a gente. Se olharmos para como a Inglaterra jogou na Copa, será um adversário muito forte. Nós nos preparamos muito bem para essa partida, analisando qual a melhor maneira de atacar e defender. Tivemos dois jogos antes, e, dessa vez, será contra um oponente muito bom”, afirmou.Os amistosos anteriores que tinham Pia à frente da seleção feminina foram contra  Argentina (goleada por 5x0) e  Chile (empate em 0x0 e derrota nos pênaltis por 5x4). Como ambos foram no Pacaembu, em São Paulo, o embate de hoje marca o primeiro compromisso da técnica fora de casa. Depois, a equipe segue para Kielce, na Polônia, onde enfrenta a seleção anfitriã na terça-feira (8).

Caras novas O confronto marcará a estreia da parceria entre a técnica e Marta, cortada dos jogos anteriores por lesão. “Ela é especial. Se você olhar para tudo que ela conquistou em tantos anos, ela é especial e eu tenho muita sorte por ter a chance de trabalhar com ela na seleção brasileira”, comemorou Pia.

Além do retorno de Marta, a técnica também terá, à disposição, a meio-campista Thaisa, que também tinha sido cortada por lesão e está voltando ao grupo. Assim como a chegada de cinco novidades em relação à sua primeira convocação: a goleira Letícia, do Corinthians, as defensoras Daiane, do Tacón, Poliana, do São José, e Giovanna, do Avaldsnes, e a meia Maria, do Juventus.

Para Pia, as mudanças são bem-vindas neste início de formação do grupo, de olho em um bom desempenho nos Jogos Olímpicos de Tóquio-2020.“Nós estamos dando muitas oportunidades e mudando um pouco o time. Algumas jogadoras que estavam no jogo contra Argentina e Chile não estão aqui, por outro lado, nós convocamos novas jogadoras. Estou ansiosa para ver como algumas se comportarão iniciando a partida. Nós precisamos achar não apenas as melhores jogadoras, mas aquelas que joguem bem juntas”, afirmou.