Brasil vive maratona pela recuperação econômica

País é o 81º colocado no Ranking de Competitividade Global, divulgado pelo Fórum Econômico Mundial, em setembro

Publicado em 9 de novembro de 2016 às 16:11

- Atualizado há um ano

Depois de quatro anos consecutivos de perdas de posições, o Brasil ficou em 81º lugar do Ranking de Competitividade Global, divulgado pelo Fórum Econômico Mundial em setembro. “Como em uma maratona, se você não corre, o outro passa na sua frente”, explicou a diretora e acionista do CORREIO, Renata Correia, durante a abertura do Fórum Agenda Bahia. Renata Correia: "Brasil precisa fazer o dever de casa" (Foto: Evandro Veiga / CORREIO) A empresária aponta que o país precisa fazer o dever de casa indicado pelos especialistas para mudar o cenário de crise. “Entre eles está o aumento da produtividade com a melhora dos indicadores de educação, da formação dos brasileiros e maior investimento em inovação, tecnologia e sustentabilidade”.

Para Renata, o CORREIO e a rádio CBN, em parceria com Braskem, Coelba, Federação das Indústrias do Estado da Bahia (Fieb) e Prefeitura de Salvador, têm um papel importante ao realizar o Fórum Agenda Bahia. “Esperamos contribuir como desenvolvimento mais sustentável da Bahia com esses debates”, complementa Renata.

O vice-presidente da Fieb, Eduardo Gordilho, acredita que a importância do evento é apresentar novos pontos de vista, análises e informações. “Isso dificilmente seria encontrado em um único dia e em um mesmo local”.

Gordilho ressaltou que a economia brasileira já começa a dar sinais de recuperação. “A produção industrial brasileira caiu 9,1% no primeiro semestre, mas em setembro voltou a crescer 0,5%. Isso pode ser um sinal positivo pontual, mas já sinaliza que o pior pode estar começando a passar”.

Para o vice-presidente da Fieb, os componentes políticos e econômicos, que se entrelaçaram, tornaram mais difícil para o país superar a crise. “Na Bahia, o impacto dessa conjuntura é perceptível. Daí a importância de termos aqui exemplos de pessoas e empresas que souberam se reinventar para enfrentar a crise”, concluiu.

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