Brasileiros tentam quebrar jejum de sete anos hoje, na São Silvestre

Desde 2010, um atleta do Brasil não sobe ao topo do pódio

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  • Fernanda Varela

Publicado em 31 de dezembro de 2017 às 05:31

- Atualizado há um ano

. Crédito: FOTO: FELIPE RAU/ESTADÃO

Último evento esportivo oficial do ano, a tradicional Corrida Internacional de São Silvestre acontece neste domingo (31), em São Paulo, com largada às 7h20 (horário da Bahia). Na 93ª edição do evento, que reunirá 30 mil atletas, os brasileiros tentam quebrar um jejum que chega a sete anos.

Desde 2010, um atleta do Brasil não sobe ao topo do pódio. O último a conseguir o feito foi Marilson dos Santos, que venceu a prova em 2010. Desde então, Quênia e Etiópia dominaram a prova, com três triunfos para cada país. O atual campeão é o etíope Leul Aleme, que não vai correr neste ano. Em compensação, o queniano Stanley Biwott, campeão da São Silvestre e da Maratona de Nova York de 2015, tem participação garantida. 

Pela categoria feminina, o tempo sem ver uma brasileira cruzando a linha de chegada na primeira posição é ainda maior: 11 anos. A última foi Lucélia Peres, em 2006. Desde então, só Quênia e Etiópia fizeram vencedoras, com sete e três triunfos, nesta ordem.

A principal aposta do Brasil é o mineiro Giovani dos Santos, que garantiu um lugar no pódio nas últimas seis edições e recentemente conquistou o hepta na Volta Internacional da Pampulha, em Belo Horizonte. Além dele, são fortes candidatos Franck Caldeira; campeão da prova em 2006, Wellington Bezerra; bicampeão do ranking da CBAt e quarto na Maratona de São Paulo deste ano; Gilberto Lopes, vice-campeão da Eu Atleta 10K Rio 2017; Valério Fabiano e Éderson Pereira.

Entre as mulheres, os principais nomes são os de Tatiele de Carvalho, melhor brasileira da São Silvestre no ano passado e Joziane Cardoso dos Santos, que sagrou-se campeã na Pampulha em 2014 e da Eu Atleta 10K Rio deste ano. 

Estrangeiros Para quem vai acompanhar a prova pela televisão, é bom secar os estrangeiros. Prometem dar trabalho o etíope Dawitt Admasu, além dos quenianos Paul Lonyangata, Philemon Cheboi, Edwing Rotich, Paul Kipkemboi, o ugandense Maxwell Rotich, o tanzaniano Saidi Makula, o boliviano Jorge Fernandez e o peruano Yerson Orellana.

Entre as mulheres, oferecem perigo as quenianas Flomena Daniel, Leah Jerotich, Paskalia Chepkorir e Kobenhavn, além da etíope Ymer Wude, a tanzaniana Failuna Matanga, a chilena Margarida Guineo e a argentina Marcela Cordeiro.