Bruno Masi estreia a série 'Ninguéns', na TVE, nesta segunda (2)

Série de cinco episódios, que tem roteiro e direção do cantor e compositor, mergulha no universo de pessoas em situação de rua em Salvador

  • D
  • Da Redação

Publicado em 30 de julho de 2021 às 21:58

- Atualizado há um ano

. Crédito: Divulgação
. por Divulgação/Bruno Masi

Na próxima segunda-feira (2), a série documental "Ninguéns" estreia na TVE. O roteiro, direção e finalização do documentário é do cantor e compositor Bruno Masi, que trabalhou por mais de dois anos na série que registra como vivem as pessoas em situação de rua na capital baiana.    Dividido em cinco episódios de 26 minutos, “Ninguéns” estreia na segunda, às 20h30, na TVE. A série relata diferentes histórias de dependentes químicos, se distanciando de números e relatórios para focar no ser humano, na fragilidade, na situação de pobreza e falta de vínculos e na realidade de fazer da droga um suporte para se manter vivo. (Veja o trailer)    “É preciso enxergar o lado humano dessas pessoas, o porque elas escolheram o caminho das drogas. Buscamos tirar o foco do crime e abordar a saúde e a possibilidade de reconstrução, especialmente através da arte”, destaca Bruno Masi, que além do roteiro e direção também filmou todo o documentário.    “Entramos em lugares que era preciso a autorização do líder do tráfico da área, não podíamos ter uma equipe inteira de filmagem para não chamar muita atenção. O documentário foi todo produzido por mim, que fiz a câmera, e meu assistente, Rickson Bala, na captação de áudio” conta Masi.  A produção executiva é de Thais Laila, que também dividiu o roteiro com Bruno Masi.  Cantor, compositor e cineasta Bruno Masi estreia série nesta segunda-feira às 20h30 na TVE  O audiovisual segue ao lado da carreira musical de Bruno Masi desde os tempos da banda SuperFly, sucesso dos anos 2000, que emplacou hits como “Transeira” e 'Sozinha', que foi trilha sonora do programa Esporte Espetacular, da Rede Globo. Já nessa época o artista estudava cinema e da TV. “Costumo dizer que a música me capturou, mas a paixão pelo audiovisual sempre esteve presente na minha vida.A arte pode ser cura. Pode ser a forma de se reencontrar. O documentário chama a atenção para a possibilidade de trocar o prazer da droga pelo prazer da arte”, diz Masi.   A série ainda conta com assessoria científica do psiquiatra e professor da Faculdade de Medicina da UFBA, Antônio Nery Filho, o documentário é um convite à reflexão sobre as políticas públicas para lidar com esse drama real, que é, na verdade, uma questão de saúde pública.