O Novembro Negro está sendo comemorado com uma série de atividades gratuitas nos museus administrados pelo Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural da Bahia (Dimus/Ipac). Reabertura da Coleção de Arte Africana e bate-papos sobre a importância da herança africana são apenas alguns detalhes que compõem a programação dos diversos museus do Pelourinho.
Nesta terça-feira (20), Dia da Consciência Negra, um dos projetos comemorativos de destaque é abertura da 3ª edição da mostra Coroa de Ouro: Torços e Turbantes, de autoria da cabeleireira afro Negra Jhô. Na exposição, a estilista, conhecida por promover a autoestima e o orgulho pela identidade negra, traz 21 turbantes estilizados, confeccionados pelo Instituto Kimundo.
Além da exposição, o evento também realiza mediações e oficinas de turbantaria e estamparia afro promovidas pela própria Negra Jhô e pelo setor educativo do museu. No encerramento da exposição, em 25 de janeiro, o público poderá apreciar 21 modelos num desfile que mostrará os torços e turbantes da mostra, além de indumentárias produzidas por estilistas e grifes afro-baianas.
SERVIÇO:
Exposição Coroa de Ouro: Museu Udo Knoff (Pelourinho).
Gratuito.
Abertura: Nesta terça-feira (20), às 18h.
Visitação: terça a sexta, das 10h às 17h; sábado, das 13h às 17h.
PALESTRAS GRATUITAS:
NO MUSEU TEMPOSTAL
Com o tema A Evolução dos Personagens Negros nas Histórias em Quadrinhos, o historiador Sávio Roz participa de um bate-papo no Museu Tempostal, no Pelourinho, hoje, às 14h. Já amanhã, às 14h, o museu fará uma conversa com a socióloga e youtuber Rose Hapuque, sobre a representatividade negra na atualidade.
NO MUSEU UDO KNOFF
Na quinta-feira, às 14h, acontece, na Praça das Artes do Museu Udo Knoff, o projeto Poemusik: Poesia Musicada, com tema sobre a ancestralidade baiana. Já na sexta-feira, às 15h, o Centro Cultural Solar Ferrão, também no Pelourinho, reabre as três salas que abrigam a Coleção de Arte Africana: com bate-papo com o curador Ademir Ribeiro.