Capital baiana recebe Festival Afropunk em novembro

Evento, que acontece em 27/11, no Centro de Conveções Salvador, será transmitido pelo site oficial e Youtube do festival

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  • Da Redação

Publicado em 21 de outubro de 2021 às 16:20

- Atualizado há um ano

. Crédito: Jef Delgado/divulgação

Pensado incialmente para acontecer em novembro de 2020, mas adiado por causa da pandemia de covid, o Festival Afropunk anuncia nova data de sua primeira edição em Salvador: 27 de novembro. Os shows acontecerão  no Centro de Convenções de Salvador e será transmitido pelo  site oficial e pelo Youtube do festival. Para marcar a chegada no Afropunk ao Brasil, um dos maiores festivais de cultura negra no mundo, o evento criou um perfil nacional no Instagram e no Twitter.

“Nossa missão é celebrar e impulsionar, hoje e sempre, a genialidade das expressões artísticas dos povos nascidos na diáspora africana e os nossos irmãos originários do lugar sagrado que hoje chamamos de Brasil”. É dessa forma que o Afropunk Bahia se apresenta nas redes sociais, voltando seu olhar para o legado cultural que o Brasil carrega a partir da cidade com a maior comunidade de negros e negras fora do continente africano,

Para 2021, o festival amplia a comunicação do movimento com outros gêneros musicais e potencializa as autênticas manifestações artísticas da negritude e dos povos originários brasileiros. Enquanto se prepara para um evento 100% presencial em 2022, a edição de estreia na capital baiana prepara uma experiência totalmente online para ecoar pelo resto do mundo.

Criado em 2005, em Nova York, o Afropunk já acontece em cidades como Atlanta, Paris, Londres e Joanesburgo. Por seus palcos já passaram nomes como Lauryn Hill, Janelle Monáe, Lenny Kravitz, Grace Jones, Soul II Soul, Ice Cube e Sharon Jones. 

Entre shows de performances ao vivo e outros conteúdos previamente gravados, o Afropunk Bahia constrói espaços para talentos nacionais se mostratem. Tanto que abre inscrição nas modalidades Novos Talentos Musicais, Conteúdos Criativos Audiovisuais e Conteúdos Ariativos Estáticos (ilustração, pintura, fotografia, imagem com texto/poesia). 

A direção criativa é assinada por Bruno Zambelli e Gil Alves, enquanto a curadoria musical fica por conta da cantora Larissa Luz e a de conteúdo pela pesquisadora Monique Lemos. Já Ênio Nogueira fica à frente da direção musical.