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Neste domingo (11), último dia do evento, o espaço tem programação gratuita, das 10h às 18h
Ana Pereira
Publicado em 11 de agosto de 2019 às 06:00
- Atualizado há um ano
Recebendo pelo segundo ano uma programação durante a Flipelô, a Casa do Benin firma-se como território da cultura negra dentro da Festa Literária do Pelourinho.
Desde quinta-feira (8), uma série de atividades acontece por lá, como atesta Chico Assis, gerente de equipamentos culturais da Fundação Gregório de Mattos: “Aproveitamos a Flipelô para trazermos à tona essas discussões sobre as narrativas negras já exploradas pela casa”, diz.
Veja destaques da Flipelô neste domingo (11)
Chico assina, em parceria com o poeta Nelson Maca, a curadoria do evento. Ele afirma que a Flipelô acaba sendo uma vitrine para fortalecer o espaço. “É o momento de estarmos ainda mais de portas abertas, recepcionando esse público soteropolitano que muitas vezes não conhece a cidade, além dos turistas”, diz. Angélica Moreira, do Ajeum da Diáspora: culinária afrobaiana (Foto: Jefferson Peixoto/Secom) Bom, que for conferir o último dia do evento, neste domingo (11) poderá conferir de uma série de atividades, das 10 às 18h, que incluem bate-papos, performances e feira de livros. Além do próprio acervo da casa, com peças de vários países africanos.
A primeira ação é uma conversa musicada com o cantor e compositor Mateus Aleluia, mediada pelo próprio Chico Assis e pela cantora Mariella Santiago. O artista veterano, fundador do grupo Os Tincoãs, conta que será uma conversa informal, que passará por sua vida e obra.
Para quem quer uma experiência que passe pela gastronomia, a boa pedida é conferir os dois pratos preparados pela chefe Angélica Moreira, que comanda o Ajeum da Diáspora: anduzada com arroz e farofa e quiabada de mariscos com arroz de coco (R$ 45, cada, com entrada e sobremesa). “Fizemos no ano passado e foi muito legal. Acho muito importante está no Pelourinho e na Casa do Benin”, afirma Angélia, que pesquisa e põe em prática uma culinária de origem africana. Nelson Maka, João Teoria, Jorjão Bafafé e DJ Gug apresentam a performance CandomBlackesia, às 13h ( Lucas Foto/Divulgação) Na parte da tarde, a programação inclui a performance CandomBlackesia (13h), que traz textos de Nelson Maca, acompanhado do power trio Jorjão Bafafé (percussão), João Teoria (trompete) e Gug Pinheiro (DJ); a performance teatral Fragmento de Minas de Conceição Evaristo, com as atrizes Vera Lopes e Émile Lapa; uma roda de conversa sobre a revista Organismos e o slam poético FreePelô. Tudo gratuito.