Casemiro dispensa favoritismo: 'Temos o exemplo da Alemanha'

Volante brasileiro usou o fato da atual campeã mundial ter sido eliminada para lembrar que camisa não ganha jogo

Ainda que a história no futebol, os confrontos em Copas do Mundo e a representatividade a nível mundial sejam totalmente favoráveis ao Brasil em relação ao México, o discurso de “favoritismo” é descartado na Seleção.

Entrevistado do dia, o volante Casemiro usou um exemplo para desconstruir essa suposta vantagem sobre o adversário das oitavas de final.

"Favoritismo vem de vocês. Camiseta não ganha jogo. Temos o exemplo da Alemanha. Com todos os jogadores que tem, todo o favoritismo, caiu na primeira fase. Estamos muito tranquilos. Todos os jogadores são de grande nível, de clubes sempre favoritos. Já estamos acostumados a essa pressão, a esse favoritismo que todo mundo fala. Nós temos sempre muito respeito, tranquilidade, humildade. Temos que jogar muito futebol para ganhar do México", ressaltou.

Ciente da sequência de jogos decisivos em curto período, caso o Brasil vá avançando no torneio, o camisa cinco falou da importância dos jogadores estarem bem preparados mentalmente.

"Sem dúvida, porque estamos há mais de um mês junto. Agora não tem muito o que trabalhar, o que fazer dentro de campo. É mais ajuste, parte física, tática, mais vídeo. Não tem muito o que trabalhar agora. É mais ajuste mental, detalhezinho, porque já trabalhamos no decorrer da preparação".

Para dar uma ajudinha a Tite, Casemiro também procurou informações sobre o técnico Juan Carlos Osório, que trabalhou no São Paulo, clube que formou o volante da seleção.

“O treinador deles é muito esperto, trabalhou no São Paulo, e já me falaram muito bem dele. Tenho certeza de que ele vai querer nos surpreender”, acredita.