Chega logo, Copa do Mundo

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Publicado em 7 de setembro de 2017 às 05:45

- Atualizado há um ano

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Faltam dois meses para o fim das Eliminatórias, incluindo repescagens, e o clima de Copa do Mundo aumenta a cada rodada. Em outubro sairá a maioria dos classificados, em novembro acontecerão as repescagens e, no dia 1º de dezembro, o tão esperado sorteio dos grupos. Aos poucos, o 7x1 vai ficando para trás. Já faz mais de três anos da maior vergonha do futebol brasileiro, Tite arrumou a Seleção e é possível novamente pensar em Copa do Mundo com o otimismo habitual.

O Brasil vai muito bem, mas não é o único. Quatro seleções chamam atenção pela condição em que se apresentam a nove meses da Rússia-2018: Brasil, Alemanha, França e Espanha, não necessariamente nesta ordem. 

Alemanha e Brasil praticam o melhor futebol. Ambos têm esquema tático consolidado, um jogo coletivo muito forte e destaque individual capaz de decidir. O atacante Timo Werner,  21 anos, não é tão badalado ainda porque joga no RB Leipzig, mas não deve nada aos melhores da posição. Ele dá à Alemanha a possibilidade de ter um centroavante ágil e habilidoso sem perder o poder de finalização. Tudo indica que será um craque. 

Nesse ponto, Neymar dispensa comentários. Vai chegar à Rússia em condição melhor do que Messi e Cristiano Ronaldo para brilhar, pois integra uma equipe mais arrumada, enquanto o argentino e o português, na possível última Copa de suas carreiras, ainda precisam conduzir suas seleções em todas as partidas.

A França tem uma geração capaz de formar um time forte mesmo abrindo mão de Benzema. Na comparação com Brasil e Alemanha, parece um pouco abaixo, mas um encontro seria imprevisível. Mesma situação da Espanha, que depois de chegar como favorita à Copa 2014 e sofrer uma decepção retumbante, com goleada por 5x1 na estreia para a Holanda, na Fonte Nova, vai à Rússia com uma mescla entre jovens como Isco e Asensio, e veteranos como Iniesta, Sergio Ramos, Piqué e Busquets, que jogarão a última Copa da geração campeã em 2010. 

Ao quarteto se sucede o escalão formado por Argentina, Itália, Uruguai e Colômbia, além da Bélgica e de Portugal. Os três primeiros sempre serão respeitados pela tradição e, no caso argentino, também pela capacidade ofensiva que qualquer time com Messi, Di María e Dybala tem. A Itália chegará aos trancos e barrancos, mas aquela camisa azul pesa. O Uruguai, mesmo sem renovação, voltou a impor respeito sob o comando de Óscar Tabárez, há incríveis 11 anos no cargo.

Portugal é o time de um homem só, embora seja impossível calcular até onde CR7 consegue levar o país. Já a Colômbia tem uma geração muito talentosa e manteve a base que chegou às quartas de final em 2014, eliminada em um jogo duro contra o Brasil. É também do nível da Bélgica, talvez o caso mais interessante. 

Única seleção europeia que já está classificada através das Eliminatórias, mais uma vez os belgas serão vistos como possível surpresa devido a seus jogadores de videogame: aqueles que atuam na Premier League e, por causa do poder de mercado do Campeonato Inglês, acabam tratados como melhores do que são. É o caso de Lukaku e Fellaini, por exemplo, e até do meia De Bruyne, que apesar da habilidade e de ser enaltecido por causa da TV por assinatura e do Fifa/PES, não alcançou o status de protagonista esperado - Hazard e Courtois estão fora deste grupo, já que realmente fazem a diferença. Assim como Colômbia e Portugal, a Bélgica é uma seleção capaz de avançar na Rússia até o momento em que cruzar com uma das potências tradicionais. Dar esse passo adiante é muito difícil.