Chuva impede retirada dos ferries Mont Serrat e Ipuaçu da Marina Aratu

Processo de envelopamento foi adiado para segunda-feira (15)

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  • Da Redação

Publicado em 12 de abril de 2019 às 15:35

- Atualizado há um ano

. Crédito: Evandro Veiga/Arquivo CORREIO

A retirada dos ferries boats Mont Serrat e Ipuaçu da Marina Aratu, em Simões Filho, na Região Metropolitana de Salvador (RMS) foi adiada para segunda-feira (15). As embarcações passariam por um processo de envelopamento nesta tarde, o que não foi possível por causa da chuva que atingiu a cidade.

De acordo com a SS Comércio de Metais, dona das embarcações, no procedimento de envelopamento, o Mont Serrat e o Ipuaçu teriam seus cascos encobertos por lonas encomendadas, para evitar riscos de contaminação ambiental. Como choveu bastante, havia risco do processo não ser feito com sucesso e, por recomendações técnicas, a atividade ocorrerá às 7h desta segunda. Os reboques das embarcações, consequentemente, também foram suspensos.

O prazo inicial para a remoção dos ferries era na quarta-feira (10), mas houve adiamento para esta sexta (12) e, agora, para segunda. Embarcação Mont Serrat está deteriorada (Foto: Evandro Veiga/CORREIO) Relembre o caso Os ferries Ipuaçu e Mont Serrat foram a leilão, realizado pelo Estado da Bahia, em novembro ano passado. As embarcações, que estão fora de circulação há pelo menos 15 anos, foram arrematadas pela empresa SS Comércio de Metais por R$ 117 mil.

Apesar de não realizarem mais transportes, os dois ferries seguem atracados na Marina Aratu, o que pode trazer danos ao meio ambiente, por conta da deterioração dos barcos.

Ambos serão cortados para que possam ser reciclados por siderúrgicas. Como não se trata de um procedimento simples e que, caso feito de forma incorreta pode gerar danos ambientais, o procedimento foi planejado pela Aratu Serviços Marítimos (ASM), com assessoria jurídica do advogado maritimista Zilan Costa e Silva.

De acordo com o gerente de Engenharia da ASM, Laurent Couvignou, a retirada só pode ser feita após um processo de envelopamento. Ele explica que "através de ilhoses afixados na lona, presos por cabos na estrutura do navio, o reboque acontecerá de forma segura". Para garantir que a lona não sairá do lugar, durante a operação as bombas das embarcações serão ligadas e os ferries se movimentarão em velocidade baixa.