Cinco artistas da nova música do Pará que você precisa conhecer

Do carimbó à guitarrada, passando pelo eletrônico, artistas renovam a música paraense

Publicado em 22 de agosto de 2017 às 06:10

- Atualizado há um ano

. Crédito: Foto: Divulgação

Conhece a música feita no Pará? Não? Então confira cinco artistas que têm renovado a safra musical da região com sonoridades que vão do carimbó à guitarrada, passando pelo pop, eletrônico, cúmbia e outros gêneros.

Dona Onete

Apesar da idade, Dona Onete, 77 anos, faz parte da nova música paraense, já que lançou seu primeiro álbum aos 72 anos, Feitiço Caboclo (2012), e se consagrou como a diva do carimbó chamegado. Ex-Secretária de Cultura do Município de Igarapé-Miri e professora de história aposentada, a cantora mistura boleros, carimbós e banguês no álbum mais recente, Banzeiro (2016).

Felipe Cordeiro

Formado em filosofia, o cantor e guitarrista Felipe Cordeiro é um dos nomes de destaque da cena musical paraense ao lado do respeitado guitarrista Manoel Cordeiro, pai do artista. Responsável por criar uma atmosfera cult para o famoso brega, Felipe mistura guitarrada, carimbó, cúmbia e pop em seus álbuns, Kitsch Pop Cult (2012) e Se Apaixone Pela Loucura do Seu Amor (2014).

Luê

A cantora e compositora Luê, 28 anos, passeou pelo regionalismo pop no disco de estreia, A Fim de Onda (2012), e decidiu mergulhar nas referências eletrônicas e na atmosfera urbana de São Paulo no segundo álbum, Ponto de Mira, que será lançado em breve pela Natura Musical. Uma das músicas, Esse Amor, pode ser conferida no clipe abaixo.

Jaloo

Sempre com looks exuberantes e futuristas, o cantor, compositor, DJ e produtor Jaloo, 29 anos, apresenta repertório que vai do tecnobrega ao funk, passando pelo pop e kuduro no seu primeiro disco #1 (lançado em 2015). Seu segundo álbum está previsto para ser lançado em 2018, ano em que o cantor nascido no interior do Pará também participa do filme Paraíso Perdido, de Monique Gardenberg, no qual interpreta o cantor travestido Imã. 

Gang do Eletro

Responsável por popularizar o treme com a música Velocidade do Eletro, a Gang do Eletro conquistou a cena independente com seu som regional. Com três discos lançados, o grupo formado por  DJ Waldo Squash, Marcos Maderito, Keila Gentil e William Love mistura ritmos como cumbia, carimbó, reggaeton e tecnobrega.