Coluna Satélite: Em meio aos sinais de greve, Governador envia projeto com reajuste de servidores e PMS

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  • Jairo Costa Jr.

Publicado em 19 de março de 2014 às 04:45

- Atualizado há um ano

Aceno para a tropa 

Em meio aos sinais de movimento grevista na PM,  o governador Jaques Wagner (PT) dá hoje um passo largo para esfriar a temperatura nos quartéis. Nesta quarta, envia à Assembleia o projeto de lei sobre o reajuste salarial linear dos servidores públicos estaduais e incluiu os policiais militares no mesmo pacote do restante do funcionalismo. A medida do governador atende a uma das principais reivindicações dos líderes de entidades ligadas à tropa.

O Palácio de Ondina manteve o índice em segredo, mas admitiu ter usado uma fórmula semelhante a de 2013. Ou seja, o aumento ficará próximo ao da inflação do ano passado, fixada em 5,59% -, com percentual dividido em duas etapas. A primeira parte será paga retroativa a janeiro. A segunda entrará na folha do funcionalismo a partir do segundo semestre.

Acordo mantido

Ao mesmo tempo, o governo do estado acenou com garantias de que vai cumprir outros dois itens do acordo firmado com os líderes da PM, no rastro da greve de 2012: os pagamentos do Prêmio por Desempenho Policial (PDP) no início de abril e da Gratificação da Atividade Policial (GAP V) em novembro.

Correção de ruído

Para o Palácio de Ondina, o movimento é fruto de um equívoco. Como o projeto de modernização da PM será apresentado em 10 de abril, houve temor de que o reajuste linear e o pagamento de prêmios esbarrassem nas restrições legais em ano de eleição. Mas, segundo o governo, a lei não veda os pontos mais importantes do acordo.

Solidários e infiéis

Em meio à rebelião da base aliada na Câmara, os deputados baianos do oposicionista Solidariedade (SDD) deram mais prova de fidelidade ao Planalto do que parlamentares do estado abrigados em partidos governistas. Na votação que aprovou, semana passada, a comissão para investigar denúncias contra a Petrobras, os três integrantes do SDD da Bahia se negaram a engordar a derrota do governo, mesmo contra a orientação da liderança da legenda. Mais cautelosos, Arthur Maia e Luiz Argôlo preferiram se abster no plenário da Casa. Já Marcos Medrado foi além: votou pela obstrução da matéria.

Lista da ausência

A posição do trio do SDD foi mais pró-governo do que a dos seus colegas do PR e do PTB na bancada estadual. Como a ordem no comando das duas siglas era agir contra a presidente, mesmo alinhados à base governista, o petebista Antonio Brito e os republicanos João Carlos Bacelar e José Rocha evitaram se indispor com qualquer lado e mantiveram distância do plenário.

No total, 29 dos 39 deputados da bancada baiana foram à sessão que levou o governo ao primeiro revés após a crise. PDT, PT, PCdoB, PP e PSD foram a favor do Planalto. PMDB, DEM, PSDB, PRP e PSC votaram contra.

Balanço do cerco

O aperto do Tribunal de Contas dos Municípios (TCM) sobre irregularidades nos cofres públicos já resultou em punições contra 20 prefeitos, ex-prefeitos e ex-presidentes de Câmaras de Vereadores este ano. É o que aponta o balanço obtido a partir dos resultados das 15 primeiras sessões do TCM em 2014.

Grande parte das condenações se refere à aplicação de multas por ilegalidades em contratos sem licitação, mas há casos também de nomeação excessiva para cargos de confiança e contas reprovadas.,Nos organizando, seremos mais fortes contra as investidas satânicasPastor Sargento Isidório (PSC), deputado estadual, sobre a criação de uma frente de líderes evangélicosPílulas

* Jaques Wagner e o publicitário baiano Nizan Guanaes serão palestrantes do segundo fórum da revista Exame no Nordeste.

* Ao contrário do que foi publicado na Satélite de ontem, o nome do presidente da Bahia Mineração é José Francisco Viveiros, que recebe título de cidadão baiano na Assembleia.