Com lesão de Flavia Saraiva e 'Baile de Favela' de Rebeca Andrade, ginástica feminina vai a quatro finais

Flavinha vai à final da trave; Rebeca faz história e conquista três vagas nos Jogos Olímpicos de Tóquio

  • D
  • Da Redação

Publicado em 25 de julho de 2021 às 10:34

- Atualizado há um ano

. Crédito: Fotos: Gáspar Nóbrega/COB

Apesar de um susto, a ginástica artística feminina continua com esperanças de medalhas para o Brasil nas Olimpíadas de Tóquio. Neste domingo (25), as apresentações de Rebeca Andrade e Flavia Saraiva renderam quatro finais para o país. Flavia chegou a se lesionar no final da prova do solo, mas conquistou a vaga na final da trave. 

Flavia terminava a prova do solo, segundo aparelho do dia, quando sofreu a lesão no tornozelo direito. Ela saiu do local da competição mancando e chegou a desistir das duas últimas provas. No entanto, a ginasta já tinha feito pontuação suficiente para ficar entre as oito finalistas da trave. Ainda não se sabe qual é a gravidade da lesão dela, mas as finais individuais da ginástica acontecem entre 1 e 3 de agosto.

Com a nota 14.966, ela estava na nona colocação. No entanto, como três atletas chinesas estavam entre as oito posições à frente, ela ficou com a vaga porque a final permite, no máximo, duas ginastas por país. 

Já Rebeca fez história em suas apresentações. Ela conquistou vaga em três finais: a do solo, onde se apresentou ao som de Baile de Favela; no salto e no individual geral. Neste último, Rebeca se destaca por só ter tido pontuação menor que a estadunidense Simone Biles. 

No solo, Rebeca ficou em quarto lugar, com a nota 14.066. Já no salto, fez dois saltos considerados perfeitos, tendo recebido 15.100 na avaliação e uma terceira colocação. Nas barras assimétricas, a ginasta ficou com a nota 14.200. Ao fim, teve a pontuação final de 57.399, ficando atrás apenas de Biles (57.731).