Com mais jogos que no ano passado, Zé Rafael avisa: 'Não é sorte'

Camisa 10 do Bahia quer confirmar logo vaga na Sul-Americana

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  • Bruno Queiroz

Publicado em 19 de novembro de 2018 às 16:54

- Atualizado há um ano

. Crédito: Felipe Oliveira / EC Bahia

É muito difícil que o torcedor considere o cansaço como uma justificativa válida para uma má atuação ou momento ruim de atleta. No entanto, é impossível desconsiderar números como os de Zé Rafael, do Bahia. Ainda que o camisa 10 tricolor possa ter tido um dia ruim no aspecto técnico mesmo, é de impressionar a capacidade física do meia.

"Genética me ajuda bastante, tenho esse privilégio que nem todos têm. Eu me cuido muito também. Nada é por acaso. Nenhum atleta faz dois anos seguidos com 120, 130 partidas, por acaso. Não é sorte, não. Tem mérito também do trabalho que tem sido feito. Você vê atletas em outras equipes que não conseguem manter o alto nível em várias rodadas. Aqui, a gente mantém esse nível sempre em alta", valoriza o meia. 

E ele não exagera. De fato, em sua segunda temporada no tricolor, Zé alcançou a marca de 125 jogos. Assim como aconteceu no ano passado, quando atuou em 60 partidas das 66 que o Bahia fez, em 2018 ele já entrou em campo 65 vezes, no universo dos 72 jogos do Esquadrão. Uma assiduidade de 90%.

Após ter sido vetado por fadiga muscular diante do Atlético-MG, Zé estará de volta contra o Fluminense, quinta-feira (22), e garante que focado em elevar a pontuação do time nesta reta final, mesmo que o sonho da Libertadores não seja mais possível.

"A gente conseguiu, em algumas competições, colocar um passo mais na história do Bahia. No Brasileiro, vai ser da mesma forma, vamos lutar para conseguir o máximo de pontos que der, para classificar para a Sul-Americana". 

O recorde do Bahia na Série A por pontos corridos é de 50 pontos, marca registrada em 2017. Este ano, o time tem 44 e, como faltam três rodadas, ainda pode chegar a 53.