Com Viúva Negra, Universo Marvel está de volta depois de dois anos

Scarlett Johansson volta a viver a heroína no filme que mostra origens da personagem

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  • Da Redação

Publicado em 8 de julho de 2021 às 06:00

- Atualizado há um ano

. Crédito: Fotos: divulgação

Desde 2008, os fãs do Universo Cinematográfico Marvel (UCM) se acostumaram a ir aos cinemas pelo menos duas vezes por ano para acompanhar as produções de uma das franquias mais bem-sucedidas da história, que já deu origem a 23 filmes que, juntos, arrecadaram US$ 21 bilhões.

Com a pandemia, o ciclo foi interrompido e os aficcionados precisam esperar quase dois anos por uma nova aventura, que finalmente chega aos cinemas: Viúva Negra, que traz Scarlett Johansson pela nona vez na pele da personagem que estreou nas HQs em 1984. O longa também estará disponível para assinantes do Disney+, por salgados R$69,90, a partir de amanhã.

O filme revela as origens da espiã treinada pela União Soviética para ser uma matadora implacável. Para a direção, foi convocada Cate Shortland - de Lore e A Síndrome de Berlim -, mais afeita ao cinema independente e que, pela primeira vez, trabalha com um orçamento tão expressivo, de aproximadamente US$ 200 milhões.

A nova produção se passa entre Capitão América: Guerra Civil (2016) e Vingadores: Guerra Infinita (2018), quando os Vingadores estavam separados. Em fuga, a heroína vai até Budapeste, onde reencontra a irmã, Yelena (Florence Pugh). Natasha também pede ajuda ao pai, Alexei (David Harbour), e à mãe, Melina (Rachel Weisz). É uma forma de mexer nas feridas do passado.

Yelena também é uma viúva negra, como foram batizadas as super-soldados soviéticas do filme. Elas se juntam para pôr fim à cruel rede de espionagem da qual um dia fizeram parte. Florence Pugh é Yelena "Eu quis mostrar a versão humana, complicada e falível de Natasha, alguém que tem dificuldades de ser heroína, se acha não merecedora e é insegura", disse Cate Shortland em entrevista ao Estadão, por videoconferência. A diretora foi escolhida a pedida da atriz que interpreta a personagem-título.

A cineasta diz que o filme, claro, é feminista. Mas o humor também faz parte: "Espero que os homens também riam. E que nossos olhos estejam mais abertos ao final, algo realmente importante para o estúdio. Bob Iger (presidente executivo e presidente do conselho da Disney) nos incentivou a ir fundo na ideia de empoderamento feminino".

Viúva Negra abre a quarta fase do Universo Marvel nos cinemas. E, como tem muitos filmes que não estrearam por causa da pandemia, os lançamentos serão acelerados: nada menos que oito filmes devem chegar ao até o final de 2022. Uma média, portanto, de um novo longa a cada dois meses. Atenção para as próximas estreias: Shang-Chi e a Lenda dos Dez Anéis (3/9/21), Eternos (5/11/21) e Homem-Aranha: Sem Volta Para Casa (17/12/21).

E tudo indica que em breve a Viúva Negra volta às telas com uma nova aventura. Pelo menos, este filme parece preparar o terreno para isso, insinuando até a inclusão de uma nova personagem.