Como começar a investir em uma renda variável?

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  • Edisio Freire

Publicado em 18 de março de 2019 às 05:00

- Atualizado há um ano

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Penso em sair de uma aplicação mais conservadora e partir para algo que me dê mais rentabilidade, mas ainda tenho medo de perder dinheiro. O que você recomenda para quem quer começar a investir em renda variável? Rodrigo Pereira

Olá Rodrigo. Os produtos de renda fixa oferecem uma maior segurança, adequado para pessoas com perfil ultraconservador, mas em contrapartida a rentabilidade é bem baixa. Eu diria que atualmente investir em renda fixa é uma forma de preservar patrimônio, não de gerar riqueza, porque o volume de crescimento é muito limitado. Para quem quer manter um pequeno crescimento se protegendo da inflação, é uma boa opção, mas para alavancar os ganhos é preciso ter disposição para correr riscos e isso é possível no mercado de renda variável. Não há dúvidas de que ganhar mais com os investimentos requer correr mais riscos, contudo, se for um risco calculado e dentro de parâmetros técnicos é viável sim evoluir para aplicações financeiras mais arriscadas e que irão potencializar seus ganhos. O que recomendo são os fundos de investimentos multimercados, que é um produto intermediário, e fundos de ações. Mas é possível também arriscar ainda mais operando direto no mercado de ações, inclusive com Day Trade, mas é fundamental ter bastante conhecimento para isso, pois as possibilidades de ganho são maiores, mas o risco também é muito elevado. Tente estudar um pouco sobre esses mercados, sempre em instituições confiáveis, e se achar que precisa, procure um especialista para orientá-lo.

Contratei no ano passado um plano de previdência privada para meu filho. Isso entra na declaração do Imposto de Renda?  Mariana Oliveira

Olá Mariana. Os planos de previdência privada devem ser lançados na declaração de ajuste anual do imposto de renda, porém, a forma de declarar vai depender do tipo de produto e do beneficiário. No seu caso, a declaração da previdência é obrigatória apenas se seu filho estiver como seu dependente na declaração, caso contrário, não vai poder declarar porque o produto financeiro é vinculado a um CPF, portanto, só e permito informar se você for a tutora oficial dele perante o fisco. Fique atenta ao local e à forma de declarar, caso precise. Verifique se a previdência privada que contratou é do tipo VGBL ou PGBL, pois a forma de declarar e o local dentro do sistema são diferentes, além de servir como redutor da base de cálculo do seu imposto, caso tenha optado pela PGBL.

Sou autônoma, mas pago meu INSS. Ainda vale a pena contribuir ou é melhor eu aplicar esse dinheiro em algum investimento? Márcia Lima

Olá Marcia. Sabemos dos diversos problemas que a previdência oficial tem, inclusive no que tange aos custos para se manter no sistema e a incerteza em relação à aposentadoria. Mas é importante perceber que os benefícios da previdência oficial não se resumem apenas à renda que terá na aposentadoria, pois existem outros que são garantidos a quem está dentro do sistema, por exemplo o  auxilio doença, o auxílio por licença maternidade, a aposentadoria por invalidez, além, é claro, da renda de aposentadoria que terá depois de cumprir o período de contribuição. Estar fora do sistema pode fazer falta em algum momento da vida, mas sem sombra de dúvida que ter um plano de aposentadoria alternativo é uma atitude muito inteligente. Dependendo de quanto você pague por mês, é possível dividir esse custo entre o sistema oficial de previdência, para garantir seus benefícios, e um plano alternativo para que ao chegar na idade de se aposentar possa ter um rendimento complementar ajudando na manutenção de seus gastos, permitindo que tenha independência financeira. É importante que faça um bom planejamento e escolha os produtos  adequados aos seus projetos, extraindo a melhor rentabilidade possível.