Conheça destino turístico perfeito para saborear vinho brasileiro

A Serra Gaúcha é um dos destinos mais importantes do país quando o assunto é a bebida

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  • Da Redação

Publicado em 12 de novembro de 2018 às 11:59

- Atualizado há um ano

. Crédito: Foto: Tatiana Cavagnolli/Divulgação

Hoje é o Dia Mundial do Enoturismo, passeio por regiões produtoras de uvas e vinhos, que envolve visitas a vinícolas, degustações e harmonizações. E se vinho é bom e viajar também, imagina as duas coisas juntas? Se ficou com vontade de dar esse rolé, uma da indicações é o Rio Grande do Sul. O estado é responsável por 90% do vinho, 85% dos espumantes e 90% do suco de uva produzidos no país. (Foto: Dandy Marchett/Ibravin/Divulgação) Cadastre seu e-mail e receba novidades de gastronomia, turismo, moda, beleza, decoração, pets, tecnologia, bem-estar, sexo e o melhor de Salvador e da Bahia, toda semana:

Serra Gaúcha O Rio Grande do Sul tem cinco regiões produtoras de uvas, uma delas é a Serra Gaúcha. Os roteiros enoturísticos por lá têm como principal ponto de referência Bento Gonçalves, cidade com ar tranquilo de interior e entorno repleto de vales, montanhas e, claro, vinhedos. Para onde se olha é possível encontrar, nem que sejam pequenas áreas, com parreiras. Uma vez em Bento,  é urgente não perder tempo.  A vinícola Aurora abre as portas e seus subterrâneos para a visitação (Foto: Tatiana Cavagnolli/Divulgação) Um breve passeio dentro da cidade já garante a visita a algumas vinícolas. A Aurora (Rua Olavo Bilac, 500) é uma delas. No local, é possível conhecer os ambientes onde o suco de uva é fermentado e onde os vinhos ficam armazenados, envelhecendo em tanques de alumínio ou em barricas de madeira. A visitação à vinícola é aberta ao público, com entrada gratuita e inclui minidocumentário sobre a cooperativa e passeio pelos ambientes, incluindo os subterrâneos da fábrica. Grupos acima de dez pessoas precisam fazer agendamento com antecedência. 

Um dos pontos altos da visita é, com certeza, a degustação, quando os visitantes podem provar os vinhos e espumantes. O oteiro dura, em média, 50 minutos. Além disso, a Aurora oferece, de tempos em tempos, minicursos de harmonização. Eles custam a partir de R$ 40 por pessoa e é preciso reservar. Vale a pena dar uma ligada (54 3455-2095) para saber se vai rolar algum quando você estiver por lá.  A pisa da uva é uma das atrações da vindima na vinícola Cainelli, nos arredores de Bento Gonçalves (Foto: Dandy Marchett/Ibravin/Divulgação) Arredores Outra vinícola de grande porte é a Garibaldi, que fica na cidade vizinha de mesmo nome. Assim como a Aurora, ela tem um roteiro de visitação, igualmente gratuito, pelos ambientes da fábrica, que também conta com um minimuseu do vinho. É onde se conhece um pouco da história da vinícola e sobre a chegada dos imigrantes italianos à região, responsáveis por levar a vinicultura ao Rio Grande do Sul. 

Uma das melhores experiências na Garibaldi é o momento de degustação e harmonização. São duas opções. Uma delas é a Taça e Trufa, na qual os participantes fazem a harmonização de vinhos e espumantes com trufas artesanais. Custa R$ 35 por pessoa  e dura aproximadamente 45 minutos. Outra possibilidade é a “degustação às cegas”, quando o visitante degusta cinco bebidas diferentes de olhos vendados e compartilha as sensações. O valor depende de quais bebidas serão provadas e varia entre R$ 40 e R$ 90 por pessoa. Tudo acontece dentro de uma pipa de madeira reutilizada, onde antes era armazenado vinho. Degustação às cegas na vinícola Garibaldi: você coinsegue identificar aromas e sabores nos vinhos? (Foto: Tatiana Cavagnolli/Divulgação ) Ainda nos arredores da cidade algumas vinícolas garantem experiências mais próximas do chão e das parreiras. A Cainelli é uma delas. Além de conhecer o museu, que é a casa do fundador da vinícola (R$ 5), dá para fazer diversas outras atividades. Uma delas é o Passeio Terroir, a bordo do Winetuc, uma jardineira que segue os vinhedos da Cainelli. No caminho, dá para aprender sobre o terroir e como o solo e a posição geográfica da serra ajudam a dar características únicas ao vinho da região. O passeio dura, em média, 90 minutos e custa R$ 50 por pessoa. 

Outro destaque da vinícola é poder acompanhar a vindima, o momento de colheita da uva, que para as primeiras comunidades italianas era como uma verdadeira festa. Rola música, comidinha, vinho, “merendim”, um piquenique feito embaixo dos parreirais e até a clássica pisa da uva, da qual os visitantes também podem participar. Custa R$ 130 por pessoa e só acontece entre 13 de janeiro e 11 de março. (Foto: Dandy Marchett/Ibravin/Divulgação) Vinho Santo Um pouco mais distante de Bento, na Vila das Flores, fica a Pousada dos Capuchinhos. O local, fundado por frades, é um hotel que conta com piscinas abertas, com água em temperatura ambiente, e tambem  cobertas, que são aquecidas. 

Além de relaxar, é possível visitar a adega do local, experimentar vinhos e espumantes e  passear pelo Bosque Paz e Bem para ter acesso ao vinhedo da propriedade. As diárias custam a partir de R$ 120.

Além do vinho

Cobo Wine Bar O restaurante oferece pratos saborosos que podem ser harmonizados com 78 rótulos. Experimente os espetinhos de xixo. Seis unidades com filé mignon, pimentão e cebola roxa custam R$ 32. Rua Herny Hugo Dreher, 204.

Addolorata O restaurante fica no Distrito de Tuiuty (entre a Casa Postal e a Vinícola Salton) e tem cara de casa de vó, com bordados nas paredes e rede para descansar. O almoço é farto e saboroso. Destaque para a carne de panela que desmancha na boca e casa perfeitamente com a polenta. Por pessoa, sai a R$ 56. É importante ligar antes: 54-99925 5137.  No Valle Rústico, o cardápio depende da oferta de produtos da região (Foto: Tatiana Cavagnolli/Divulgação ) Valle Rústico Na Linha Marcílio Dias, Vale dos Vinhedos, Garibaldi, um restaurante familiar de slow food. Tudo que é servido é produzido pela  comunidade. O cardápio muda a depender da oferta de ingredientes. A comida é bastante saborosa. O menu degustação de dez tempos custa R$ 252. No Parque da Ovelha, os visitantes podem assistir ao pastoreio de ovelhas e outras atividades (Foto: Tatiana Cavagnolli/Divulgação ) Parque da Ovelha Uma fazenda de ovelhas para a produção de leite e derivados como iogurtes, queijos, manteiga, doces e até produtos de beleza, como hidratantes. Dá para assistir ao pastoreio e à tosa dos animais e até alimentá-los. O passaporte para o dia inteiro custa R$ 60 e o ingresso está à venda no site do local: parquedaovelha.com.br.

*O repórter viajou a convite do Instituto Brasileiro do Vinho (Ibravin)Siga o Bazar nas redes sociais e saiba das novidades de gastronomia, turismo, moda, beleza, decoração, tecnologia, pets, bem-estar e as melhores coisas de Salvador e da Bahia: