Conselheiro do Vitória mais perto da expulsão

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Publicado em 28 de maio de 2018 às 05:00

- Atualizado há um ano

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Além da paralisação dos caminhoneiros, o conselheiro do Vitória Walter Tannus - que também é presidente do Sindicato do Comércio de Combustíveis da Bahia - teve outra dor de cabeça na semana passada. A juíza Indira dos Santos Meireles, da 1ª Vara Cível e Comercial, extinguiu a ação que paralisava o processo de expulsão de Tannus do quadro de conselheiros do Leão. 

A juíza entendeu que houve litispendência – ou seja, o ajuizamento de duas ações com a mesma causa. Explica-se: em fevereiro, Tannus deu entrada numa ação na 4ª Vara de Causas Comuns pedindo o impedimento do processo de exclusão do conselho, mas teve a liminar sumariamente negada. Não satisfeito, entrou com o mesmo pedido na 1ª Vara Cível e Comercial, onde teve o pleito alcançado. Mais tarde, a decisão acabou reformada pela desembargadora Rosita Falcão de Almeida Maia e seguida pela juíza de primeiro grau.

Resumindo: com a extinção do segundo processo, o que vale, pelo menos por ora, é o que foi decidido na primeira ação. Com isso, o Conselho Deliberativo do Vitória está liberado para votar pela expulsão de Tannus na reunião que acontecerá na noite de terça (29), às 18h, no auditório da Toca do Leão.

E ainda vem multa por aí...

Além de estar “desprotegido”, Walter  Tannus foi enquadrado por litigância de má-fé, por ter ajuizado ação sabendo que havia outra igual em curso. Com isso, terá que pagar multar de 5% a 100% da causa e bancar os honorários advocatícios do Vitória, no valor de 20% da ação. E ele pode não ser o único punido na história: a advogada que trabalhou para o conselheiro ainda será investigada pela OAB e pelo Ministério Público.

Divulgação indevida

Vale lembrar que Tannus está sendo julgado e pode ser expulso do Conselho Deliberativo por ter vazado documentos sigilosos do clube ano passado, entre eles uma planilha com os salários dos jogadores. Na época, ele era presidente do Conselho Fiscal do clube e, por causa disso, entrou para o quadro de conselheiros-natos do rubro-negro – aqueles que têm vaga garantida, independentemente dos resultados das eleições.

Goleiros com uniforme velho

O Vitória tem tido dificuldade para usar seus novos uniformes de goleiro para o restante da temporada. Nos jogos contra Sampaio Corrêa e Ceará, na semana passada, o Leão voltou a repetir os uniformes de 2017, assim como aconteceu na estreia do enxoval, diante do Vasco. A explicação é a seguinte: existem dois uniformes, nas cores preta e amarela. O problema é que o novo uniforme de mandante dos jogadores de linha também é predominantemente preto, então, nessa ocasião, o goleiro só pode usar a camisa amarela. Daí vem outro problema, que é a cor da vestimenta dos árbitros e auxiliares, na cor amarela. Pelo visto, a resolução ainda está difícil de acontecer.

Do sub-23 para o profissional

O Campeonato Brasileiro de aspirantes começa no próximo dia 5 de junho. O Bahia anunciou algumas contratações para a equipe sub-23, mas o volante Flávio, ex-Santo André, e o atacante Ítalo, ex-Bragantino, foram integrados ao elenco profissional desde que chegaram ao clube. Estão com moral.