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Órgão disse que condena práticas psicológicas que não se pautam em parâmetros éticos da profissão
Yasmin Garrido
Publicado em 18 de janeiro de 2019 às 18:15
- Atualizado há um ano
O Conselho Regional de Psicologia da 3ª Região/ Bahia afirmou nesta sexta-feira (18) que “repudia e condena práticas psicológicas que não se pautam em parâmetros adequados e éticos da profissão”.
O órgão se posicionou após o psicólogo e pastor George Hilton Brito Pereira, que possui registro junto ao órgão estadual, ter sido preso na quarta-feira (16), acusado por três mulheres de assédio sexual.
As vítimas, que têm entre 19 e 20 anos, denunciaram o profissional na Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher (Deam) de Teixeira de Freitas, onde aconteceu a prisão. De acordo com depoimento das jovens, o assédio acontecia no consultório de George.
Segundo a polícia, o acusado alegava às mulheres que as práticas sexuais faziam parte do tratamento psicológico. O homem também é pastor da Igreja Batista Shalom Missionária, que fica em Alcobaça, a 68 quilômetros de Teixeira de Freitas.
Por meio de nota, o Conselho afirmou que “defende o zelo com a Psicologia, o respeito às pessoas e atuação dentro dos princípios éticos e da ciência”. No mesmo documento, o órgão declarou que foi instaurado um procedimento administrativo disciplinar para analisar as práticas de George e as medidas cabíveis ao caso.
O Conselho aproveitou para destacar que “repudia também práticas de racismo, machismo, abuso sexual, violência contra mulher, lgbtfobia e etc”. George está custodiado e à disposição da Justiça.
*Com orientação do chefe de reportagem Jorge Gauthier