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Em relação ao mesmo período do ano passado, houve recuo de 2,5 pontos porcentuais no indicador
Da Redação
Publicado em 20 de abril de 2018 às 10:25
- Atualizado há um ano
A mediana da inflação esperada pelos consumidores para os próximos 12 meses ficou em 5% em abril, ante 5,3% em março, informou na manhã desta sexta-feira, 20, a Fundação Getulio Vargas (FGV), que divulgou o Indicador de Expectativa de Inflação dos Consumidores. Com o resultado, o indicador recuou ao nível mais baixo desde agosto de 2007, quando estava em 4,9%. Em relação ao mesmo período do ano passado, houve recuo de 2,5 pontos porcentuais no indicador.
"A queda na expectativa de inflação dos consumidores está em linha com o que foi previsto em meses anteriores e reflete o momento de estabilidade da inflação. Para os próximos meses, espera-se que o indicador de expectativa de inflação continue caindo, refletindo o bom momento do nível geral de preços da economia", avaliou o economista Pedro Costa Ferreira, do Instituto Brasileiro de Economia da FGV (Ibre/FGV), em nota oficial.
Na distribuição por faixas de inflação, 47,1% dos consumidores projetaram uma taxa dentro dos limites de tolerância da meta (de 3% a 6%) perseguida pelo Banco Central.
A proporção de consumidores indicando inflação abaixo do limite inferior de 3% permaneceu estável, mencionada por 23,5% do total O intervalo mais citado pelos consumidores foi entre o limite inferior de 3% e a meta de 4,5%, mencionado por 26,4% dos entrevistados.
A expectativa de inflação recuou em todas as faixas de renda, exceto para as de famílias com renda acima de R$ 9.600,00, que manteve a taxa prevista estável em 4% pelo quarto mês consecutivo. A maior queda ocorreu entre as famílias com renda mensal até R$ 2.100,00, cujas expectativas de inflação passaram de 6,4% em março para 5,8% em abril, o menor nível desde setembro de 2007.
O Indicador de Expectativa de Inflação dos Consumidores é obtido com base em informações da Sondagem do Consumidor, que ouve mensalmente mais de 2,1 mil brasileiros em sete das principais capitais do País. Aproximadamente 75% dos entrevistados respondem aos quesitos relacionados às expectativas de inflação.