Corpo de homem de 23 anos é encontrado na lagoa do Parque de Pituaçu

Rodrigo Lima dos Santos estava num acampamento de uma igreja e resolveu entrar na água, mas acabou se afogando

Publicado em 29 de maio de 2017 às 18:25

- Atualizado há um ano

Bombeiros, Salvamar e a Coppa realizaram buscas no local, mas sem sucesso (Foto: Arquivo CORREIO)O homem que desapareceu na tarde neste domingo (28), na lagoa do Parque Metropolitano de Pituaçu, foi encontrado morto na manhã desta segunda-feira. De acordo com o Grupamento Marítimo do Corpo de Bombeiros (Gmar), Rodrigo Lima dos Santos, 23, estava num acampamento de uma igreja e resolveu entrar na água depois de jogar bola. Ainda conforme o Gmar, ele estava com um grupo de amigos, mas entrou sozinho na lagoa. 

Um amigo até tentou puxá-lo, mas em vão. O corpo de Rodrigo desceu e desapareceu. Segundo a Salvamar, Rodrigo tentou nadar para atravessar a lagoa, mas acabou se afogando. Como o Gmar estava em outra ocorrência, nas buscas pelos adolescentes desaparecidos na Barra, o grupamento demorou a chegar. As buscas foram retomadas hoje, quando o corpo foi encontrado.Corpo na Lagoa da Paixão

Outro corpo foi encontrado na manhã desta segunda-feira na Lagoa da Paixão, na localidade da Rocinha, em Nova Brasília de Valéria. O corpo foi identificado como sendo de Alan Silva dos Santos, 22, e foi achado em estado de gigantismo, com sinais de tortura e marcas de tiro na cabeça, rosto e braços. A autoria e motivação do crime serão investigadas pelo Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).

Afogamentos este ano

De acordo com dados da Secretaria de Ordem Pública (Semop), de janeiro até hoje foram registradas pela Coordenadoria de Salvamento Marítimo (Salvamar) 663 ocorrências referentes a afogamentos, resgates e óbitos. Dessas, 256 aconteceram no Carnaval. Neste mês de maio, foram 16 resgates, 12 afogamentos e dois óbitos.

Já no mesmo período do ano passado foram 643 vítimas em ocorrências, sendo 408 no Carnaval. Neste ano, foram registradas três mortes por afogamento. Em 2016, o número de óbitos foi o mesmo: três. O local com maior incidência de casos é a praia próximo da Igreja de Itapuã. A Salvamar cuida da região entre o Jardim de Alah e a Praia de Ipitanga, divisa com o município de Lauro de Freitas.