CORREIO lança série de entrevistas sobre filantropia no Segundou

Luiza Trajano e Preto Zezé estão entre os convidados a partir desta segunda, 2

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  • Roberto Midlej

Publicado em 29 de julho de 2021 às 06:00

- Atualizado há um ano

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Em maio deste ano, Carola Matarazzo, diretora do Movimento Bem Maior, participou de um bate-papo com Joca Guanaes, no Segundou, no Instagram do CORREIO. A conversa, que foi sobre filantropia, rendeu tanto que Joca decidiu transformar aquele encontro numa parceria entre as duas instituições, que se juntaram e agora realizam o Segundou - Agosto da Filantropia.

Em todas as segundas-feiras do mês, no Instagram do jornal, Joca e Carola vão conversar, às 19h, com personalidades relevantes da filantropia no Brasil, sejam doadores ou beneficiários. O primeiro convidado é Rodrigo Pipponzi, da editora MOL. 

"A ideia é que, com a repercussão dessas conversas, o empresariado e toda a sociedade baiana entendam como pode ser gratificante praticar a filantropia e percebam que isso pode também dar um retorno", diz Marta Sousa, gerente de Marketing do CORREIO.

Joca explica por que decidiu realizar essa série especial: "Sempre foi importante falar da ajuda ao próximo, mas desde o início da pandemia essas atitudes ganharam ainda mais relevância, pois passamos a ser confrontados de forma visceral e constante pelas diferenças sociais, que ficaram ainda mais evidentes". Luiza Trajano participa no dia 9 O Movimento Bem Maior é uma organização que atua identificando, conectando e viabilizando iniciativas de impacto social para fortalecer o ecosistema filantrópico no Brasil. Entre seus associados, estão Rubens Menin, fundador da MRV Engenharia, e Eugênio Mattar, CEO da Localiza. Eugênio é o convidado do dia 23. 

Amor

"A palavra filantropia vem do grego e significa 'amor profundo à humanidade'. Mas é também desprendimento e generosidade. Quando falamos em filantropia de uma maneira estrtatégica, nos referimos a realizar investimento social. Falamos em um tipo de doação que pode demorar um certo tempo, mas que gera transformação", revela Carola.

A diretora do Bem Maior ressalta uma diferença entre assistencialismo e filantropia, que às vezes são confundidos: "No assistencialismo, existe um investimento de curto prazo, para se resolver problemas emergenciais, com doações de cestas básicas por exemplo. Não se resolve o problema estrutural, mas resolve o problema emergencial. Não podemos tirar o mérito do assistencialismo".

Segundo Carola, a filantropia está relacionada ao investimento social privado e não se limita à doação, já que se espera um retorno em benefícios sociais. A diretora cita o exemplo da Fundação Maria Cecília Souto Vidigal, em São Paulo, apoiada pelo Bem Maior. A insitituição avalia a qualidade da implementação da BNCC (BAse Nacional Curricular Comum) para a primeira infância. "Isso ajuda na tomada de decisões para novas metodologias e apontar eventualmente as mudanças legislativas necessárias. Indica também ao Estado ou ao Município o que está funcionando ou não", observa Carola. 

Motivações

Mas o que será que motiva as pessoas a doar? Para Carola, não importa se é doação de bilhões, como faz Bill Gates, ou de centavos. "É a motivação de se sentir bem fazendo bem ao outro. Alguns fazem por valores religiosos; outros, para ressignificar o valor do dinheiro. E há também os que querem um mundo mais equitativo ou plural", afirma a diretora.

Marta Sousa ressalta a importância da iniciativa do Segundou - Agosto da Filantropia: “Para o CORREIO, é muito importante iniciar um movimento como esse na Bahia. Queremos que essas ações filantrópicas permaneçam, mesmo depois da pandemia. Por isso, fizemos essa parceiria com pessoas e instituições que já atuam de forma bem-sucedida e bem estruturada”.

Visite o site do Segundou - Agosto da Filantropia e veja a programação completa. Você pode também ativar a notificação para ser avisado dos programas.